segunda-feira, 30 de junho de 2008

Gente é pra brilhar

Usar os recursos multimídia para aprimorar a educação. Esse é um dos conceitos-chave do programa Gente é pra brilhar, que tem em seu site o material do projeto em quatro línguas – português, inglês, francês e espanhol e no blog dá continuidade à iniciativa, abrindo um espaço para os jovens contarem suas experiências e interagirem com os internautas. Além de mostrar partes dos documentários dos jovens envolvidos, o site apresenta dicas pedagógicas para que as escolas possam utilizar as experiências em sala de aula e envolver pais e comunidade. Os educadores podem ainda pedir via site um DVD com os filmes completos ou o CD-ROM com material pedagógico. O site do projeto tem ainda charges, crônicas, promoção com distribuição de brindes e um link para o blog onde são divulgadas as últimas novidades.
Além de capacitar jovens em técnicas de audiovisual, o programa reforça a educação nas escolas mostrando a experiência de vida bem sucedida, multiplicando essa informação para que ela sirva de referência e exemplo para muitas outras pessoas. Essa tem sido a fórmula de sucesso do programa, que chega à sua terceira edição com uma novidade: lançando um livro reunindo as experiências de escolas que em 2007 utilizaram como base as dicas pedagógicas das primeiras edições do programa e conquistaram bons resultados.
O programa capacita jovens de escolas públicas, finalizando o curso com a realização de documentários. Esse material, junto com dicas e planos de aula, faz parte de CDs e DVDs que são distribuídos para escolas públicas.

Parcerias
Para garantir o máximo de aproveitamento do material educacional produzido pelo projeto, além da distribuição dos DVDs e CDs ROM a equipe do programa promove oficinas com professores de escolas públicas, capacitando-os para aplicar em sala de aula as experiências apresentadas.
Realizado pela ONG Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente – Cima, o programa Gente É pra Brilhar tem o patrocínio da Cosipa e Usiminas e o apoio das Secretarias Municipais de Educação de Cubatão, Santos, São Vicente e Praia Grande, do Centro Universitário Monte Serrat – Unimonte e do Ministério da Cultura através da Lei Rouanet.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Campanha contra a exploração sexual infanto-juvenil

A Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS), em parceria com a BrasilTelecom e o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Foz do Iguaçu (SindHotéis Foz), no Paraná, lançarão hoje (27) o cartão telefônico com a Campanha contra a exploração sexual infanto-juvenil.
Cerca de 3,2 milhões de cartões telefônicos com a campanha de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes serão veiculados nos Estados onde a empresa telefônica BrasilTelecom atua. Além de alertar para as situações de violência, a mensagem divulga o telefone "Disque 100" para denúncias, durante 24h. A idéia é eficaz porque além de atingir as classes A B e C, também chega ao público alvo que mais interessa: a população de baixa renda, que não possui acesso a jornais e a outros meios de comunicação.Uma pesquisa realizada pela Brasil Telecom mostra que um cartão telefônico fica em média 20 dias com uma pessoa, ao contrário de folder´s, cartazes ou jornais. O que poderá certamente garantir a eficácia da Campanha.
Para 2009, a proposta é expandir também para a região Nordeste do Brasil, alcançando uma meta de distribuição de até 15 milhões de cartões.O Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual Contra Criança e Adolescente, conhecido como Disque 100 é um serviço de discagem direta e gratuita, disponível para todos os estados brasileiros. De 2003 a novembro de 2007, mais de 49 mil denúncias foram registradas. Cerca de 28 mil, referentes à exploração e abusos sexuais contra crianças.

Serviço
Lançamento do cartão telefônico com a Campanha contra a exploração sexual infanto-juvenil
Hoje (27) no SESC, na rua Tancredo Neves, 222, Vila “A”, Foz do Iguaçu, PR, às 18h00.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Projeto Memória Roda Viva

O Projeto Memória Roda Viva, uma iniciativa conjunta do Labjor/Unicamp, Fapesp, Fundação Padre Anchieta e Nepp/Unicamp, disponibilizará, na íntegra, todas as entrevistas feitas pelo programa Roda Viva da TV Cultura.
O programa, no ar desde 1986, apresenta semanalmente entrevistas com personalidades, brasileiras e estrangeiras, de diferentes áreas e tendências político/ideológica.
O projeto prevê, além da finalização de inclusão de todas as entrevistas feitas nesses 21 anos, a atualização constante do site com as novas entrevistas.
A iniciativa tem como objetivo disponibilizar o conteúdo (textos integrais acrescidos de verbetes, referências e fotos) para o acesso livre de pesquisadores, estudantes e interessados em geral, num sistema de fácil navegação.
acesse www.rodaviva.fapesp.br

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Ode ao povo


O lançamento do livro “Po Voa”, de Carlos Borges Lima, na próxima quinta-feira (26), no espaço cultural BRDE – Palacete dos Leões, será marcado pela manifestação popular e a homenagem ao povo, segundo o autor. Editado com o apoio cultural da Hora Pública Editora, revista Bem Público, Sanepar e Green Life, o livro - que traz na capa uma ilustração de Claudio Kambé - é a décima publicação de Borges Lima.
Segundo Borges, trata-se de uma proposta corajosa, onde retrata “um arquétipo do qual faço parte”, diz ele. O objetivo do poeta é homenagear a “grande massa”, sem subestimá-la. Borges Lima escreve desde os 11 anos de idade, mas seu trabalho criativo começou com a música. Aos 19 anos publicou seu primeiro livro de poesias. Desde então, não parou mais. “Po Voa” é a décima primeira publicação do poeta paranaense, natural de Uraí.
Na tentativa de abordar o que se entende por povo, Borges Lima brinca com o sentimento de patriotismo e o espírito de nação que são ideais de um país ou estado. Para o lançamento do livro, o artista, que diz serem as criações mais prazerosas aquelas que declama e cria espontaneamente nos espaços para declamação, preparou também uma estrutura para quem deseja recitar versos. “Além de amigos que convidei, qualquer pessoa que deseja declamara aquele verso guardado no fundo da gaveta pode participar. Isso é povo”, fala o poeta. Além disso, está marcada também para o lançamento a apresentação de músicos da Banda Circo Solar.

Serviço:
Lançamento do livro “Po Voa”
26 de junho de 2008
Espaço Cultural BRDE
Av. João Gualberto, 570 – Alto da Glória – Curitiba

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Jornalistas estrangeiros visitam o país

Foz do Iguaçu está no roteiro dos jornalistas estrangeiros


Promover e divulgar as belezas e infra-estrutura turística do Brasil por meio de veículos de comunicação de grande circulação no exterior. Esta é a meta da Embratur ao receber jornalistas alemães, italianos, espanhóis, portugueses, norte-americanos e japoneses, que estão no Brasil para conhecer Foz do Iguaçu, Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo e Amazonas.
O convite a jornalistas estrangeiros de grandes veículos formadores de opinião faz parte do programa de Relações Públicas da Embratur e consiste em trazer, em parceria com convention bureaux e secretarias estaduais e municipais de turismo, jornalistas para conhecer atrações turísticas brasileiras. O resultado é o grande potencial de veiculação de matéria positiva sobre o destino apresentado. Entre 2006 e 2007, as viagens de jornalistas renderam a publicação de 213 matérias, cujo valor é estimado em R$ 17, 8 milhões em mídia espontânea.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Lançamento

A autora do livro “Dinâmicas de Grupo para Adolescentes”, Elis Palma Priotto, lançou a obra hoje (20) no auditório da Fundação Nosso Lar. O prefeito Paulo Mac Donald Ghisi e a secretária municipal de ação social e assuntos da família Rosilene Link, prestigiaram o lançamento. Compareceram ao evento assistentes sociais, psicólogas, educadores, professores, estudantes e outros profissionais ligados à área de atendimento ao adolescente.
O livro serve de ferramenta metodológica para o desenvolvimento de oficinas de orientação, utilizando atividades educativas de prevenção, ética, cidadania, profissionalização e promoção à saúde.
A diretora da Fundação Nosso Lar Ivania Ferronato, apresentando a autora, ressaltou a importância da capacitação dos profissionais da área. Antes de autografar a obra, a autora Elis Palma Priotto falou, brevemente, sobre os temas abordados no livro. Também marcaram presença adolescentes atendidos pela Fundação. Confira algumas imagens:

O livro “Dinâmicas de Grupo para Adolescentes”, editado pela Editora Vozes
Diretora da Fundação Nosso Lar Ivania Ferronatto
Ivania Ferronatto apresenta a autora
A autora Elis Palma Priotto
Prefeito Paulo Mac Donald Ghisi

Ivania Ferronato ao lado da secretária municipal de ação Social Rosilene Link
Coordenador da Sociedade Civil Nossa Senhora Aparecida Giuliano Inzis

Entre o público que compareceu ao lançamento, assistentes sociais, psicólogas, educadores, professores, estudantes e outros profissionais ligados à área

Após o lançamento foi servido um coffee break aos participantes

Elis Palma Priotto autografou o livro

A adolescente Laudelina da Silva Vargas entrevistou a autora para o Jornal da Gente, um projeto sócio-pedagógico da Fundação Nosso Lar

Horizontes sociais do graffiti

O livro Por Trás dos Muros – Horizontes Sociais do Graffiti (Editora Peirópolis / Projeto Quixote) traz uma série de fotografias de grafites produzidos por jovens atendidos pelo Projeto Quixote, que oferece um programa de inclusão e geração de renda através do grafites e workshops para empresas.
A obra foi organizada por Graziela Bedoian e por Kátia Menezes, jornalista e editora do Bom-Dia Brasil. Menezes produziu as entrevistas que deram origem aos textos, divididos em três capítulos "Identidade Cultural", "Graffiti Social: Projeto Quixote" e "Graffiti: Viver disso?".
Com prefácio do artista plástico José Roberto Aguilar e do coordenador-geral do Quixote, o psiquiatra Auro Lescher, o livro traz também um posfácio escrito por Viviane Naigeborin, consultora de estratégia e projetos para organizações da sociedade civil, entre elas Artemísia International e Museu da Pessoa. Zilda Ferré, coordenadora do núcleo pedagógico, e Roberto Madalena, coordenador do programa de educação para o trabalho, complementaram as entrevistas feitas com a equipe do projeto. A voz dos grafiteiros está presente com Ota, artista plástico, professor de educação artística, grafiteiro e educador do Quixote; Past, estudante de arte design e grafiteiro há quatro anos, aprendiz e auxiliar na Agência Quixote Spray Arte; Cuba e Wolpy, grafiteiros que foram aprendizes e auxiliares da Agência.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Convite


Dinâmicas de Grupo para Adolescentes

A autora do livro “Dinâmicas de Grupo para Adolescentes”, conversa com a diretora da Fundação Nosso Lar, Ivania Ferronatto

Acontece nesta sexta-feira (20), às 9:00 horas da manhã, no auditório da Fundação Nosso Lar, o lançamento do livro “Dinâmicas de Grupo para Adolescentes”, de Elis Palma Priotto.
A obra é destinada basicamente aos profissionais que trabalham na área da adolescência, servindo como ferramenta metodológica para o desenvolvimento de oficinas de orientação. Utilizando atividades educativas de prevenção, ética, cidadania, profissionalização e promoção à saúde, o livro traz uma abordagem biopsicossocial e cultural, que valoriza a vida com noções de virtudes e valores.
Segundo a autora o principal objetivo do livro “é oferecer a estes profissionais atividades em que os agentes do processo ensino-aprendizagem possam dialogar, duvidar, discutir, questionar e compartilhar conhecimentos a fim de que haja espaço para as transformações, as diferenças, os erros, as contradições, a colaboração mútua e para a criatividade”.
Fundação Nosso Lar é uma instituição não governamental, sem fins lucrativos, que atende crianças e adolescentes órfãos, abandonados ou sob júdice, desde 1996, em regime de casas-lares.
Para a diretora da instituição, Ivania Ferronato, “a qualidade deste atendimento, não apenas na Fundação, mas em toda a rede de proteção à criança e ao adolescente, está ligado fundamentalmente na qualificação de nosso corpo técnico, formado por assistentes sociais, psicólogos, educadores, profissionais da saúde, professores, pedagogos, entre outros e é justamente pensando nessa qualificação que a Fundação Nosso Lar está promovendo o lançamento do livro”.

A autora do livro “Dinâmicas de Grupo para Adolescentes”

Elis Palma Priotto, além de ser de Foz do Iguaçu, possui uma vasta formação na área da adolescência. É graduada em Enfermagem e Obstétrica com licenciatura pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná- UNIOESTE, com Especialização em Administração Hospitalar (São Camilo - SP) e Hebiatria - Adolescência (PUC-PR); Mestre em Educação (PUC-PR);
Atualmente é docente no curso de Enfermagem pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Campus Foz do Iguaçu; idealizadora e coordenadora do Núcleo de pesquisa e prevenção da Violência de Foz do Iguaçu - NUPREV, em parceria com o Ministério da Saúde.
Além do livro publicado pela Editora Vozes, Priotto tem publicações nas áreas da Adolescência, Saúde do Adolescente, Educação,Consulta de Enfermagem, Sexualidade, Enfermagem e Assistência, Diversidade cultural, Violência e Violência Escolar.
O lançamento conta com o apoio da Prefeitura Municipal e Itaipu Binacional.


Serviço
Lançamento do livro “Dinâmicas de Grupo para Adolescentes”, de Elis Palma Priotto
Dia 20, sexta-feira, às 9:00 horas
Auditório da Fundação Nosso Lar (Rua Ernesto Keller, 388, Jardim Eliza I)

terça-feira, 17 de junho de 2008

Inclusão digital

Cerca de 250 educadores sociais do Programa Estação Digital de todo o país estarão reunidos, até sexta-feira (20), em Luziânia (GO), no II Encontro Nacional das Estações Digitais. A proposta é discutir o tema da inclusão digital e sua relação com a economia solidária e as políticas públicas. O evento fortalece a atuação em rede dos educadores, estimulando-os a integrarem suas atividades a ações da economia solidária. Participam do programa, desenvolvido pela Fundação Banco do Brasil, os mais diversos públicos: agricultores familiares, quilombolas, populações ribeirinhas, catadores de recicláveis, entre outros.
Os educadores sociais são pessoas das comunidades, que têm como função promover a difusão das tecnologias da informação e comunicação, por meio da realização de cursos de capacitação em informática para a comunidade, que também é orientada na utilização da internet e dos serviços eletrônicos.

Leia +
Revista Bem Público

O clima em Foz do Iguaçu


segunda-feira, 16 de junho de 2008

Adeus a Jamelão

Jamelão canta durante o espetáculo comemorativo da reinaguração da Rádio Nacional (foto wikipedia)

O corpo do sambista Jamelão foi enterrado ontem (15), no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Rio. Ao som da bateria da Mangueira, o caixão do intérprete deixou a quadra, onde estava sendo levado e seguiu para o Sambódromo, como uma última homenagem, antes do enterro.
Nascido no bairro de São Cristóvão e passou a maior parte da juventude no Engenho Novo, para onde se mudou com seus pais. Lá, começou a trabalhar, para ajudar no sustento da família - seu pai havia se separado de sua mãe. Levado por um amigo músico, conheceu a Estação Primeira de Mangueira e se apaixonou pela escola de samba.
Ganhou o apelido de Jamelão na época em que se apresentava em gafieiras da capital fluminense. Começou ainda jovem, tocando tamborim na bateria da Mangueira e depois se tornou um dos principais intérpretes da escola.
Passou para o cavaquinho e depois conseguiu trabalhos no rádio e em boates. Foi "corista" do cantor Francisco Alves e, numa noite, assumiu o lugar dele para cantar uma música de Herivelto Martins.
A consagração veio como cantor de samba. Sua primeira gravadora foi a Odeon. Depois, trabalhou para a Companhia Brasileira de Discos. Entre seus sucessos, estão "Fechei a Porta" (Sebastião Motta/ Ferreira dos Santos), "Leviana" (Zé Kéti), "Folha Morta" (Ary Barroso), "Não Põe a Mão" (P.S. Mutt/ A. Canegal/ B. Moreira), "Matriz ou Filial" (Lúcio Cardim), "Exaltação à Mangueira" (Enéas Brites/ Aluisio da Costa), "Eu Agora Sou Feliz" (com Mestre Gato), "O Samba É Bom Assim" (Norival Reis/ Helio Nascimento) e "Quem Samba Fica" (com Tião Motorista).
De 1949 até 2006, Jamelão foi intérprete de samba-enredo na Mangueira. Em janeiro de 2001, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural, entregue pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Diabético e hipertenso, Jamelão teve problemas pulmonares e, desde 2006, sofreu dois derrames. Afastado da Mangueira, declarou em entrevista: “Não sei quando volto, mas não estou triste.”
Morreu aos 95 anos, na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em sua cidade natal, por falência múltipla dos órgãos.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Política Nacional

Fábio Campana: Política, cultura e o poder por trás dos panos

Fábio Campana é jornalista e escritor. Diretor da editora Travessa dos Editores. Editor das revistas Et Cetera e Idéias. Colunista político dos jornais O Estado do Paraná, Tribuna do Paraná e Gazeta do Paraná. É comentarista da rádio Banda B e do telejornal da RIC TV.
Natural de Foz do Iguaçu, publicou Restos Mortais, contos (1978), No Campo do Inimigo, contos (1981), Paraíso em Chamas, poesia (1994), O Guardador de Fantasmas, romance (1996), Todo o Sangue (2004), O último dia de Cabeza de Vaca (2005) e Ai (2007). Vive em Curitiba desde 1961.


Política Internacional

Quadro Dança Tapuia, de Albert Eckhout, ilustra o blog Pindorama

Pindorama: o Brasil no mundo e o mundo no Brasil.
O blog dá um panorama da política internacional e como o Brasil se coloca diante deste quadro. Traz também links de jornais, rádios e agências de várias partes do mundo.

Acesse:
http://napindorama.blogspot.com

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Festicom

Thays, eu, Izzy e Dante na premiação do Festicom (foto Edla Matoso)


Na 5ª edição do Festicom da UDC, eu e a amiga Thays Petters vencemos a categoria Reportagem Impressa, com a reportagem "Cadê o maninho?", que fala sobre a morte de adolescentes em Foz do Iguaçu, enfocando o prisma da família de um adolescente morto em 2006. Também o Programa Revista Acadêmica sobre a Comunidade Quilombola APEPU, que teve a minha participação e dos amigos Chung Huang, Dante Quadra, Izzy Gomes, Jackson Marcelo, Jullianna Barreto, Márcia Grasieli e Mauríco Freire, com a supervisão de Néia Rici, venceu a categoria Programa Especial para TV.

A todos parabéns pelo reconhecimento!

Hoje é o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil

Ilustração produzida para o site www.geocities.com/ por Bira

GENEBRA (Notícias da OIT) – Hoje (12) serão realizados milhares de eventos em dezenas de países para celebrar o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, cujo eixo central este ano é o acesso de meninos e meninas à educação como resposta certa contra o trabalho infantil.
Segundo as últimas estimativas do Programa Internacional para a Erradicação do Trabalho Infantil (IPEC) da Organização Internacional do Trabalho (OIT) milhões de meninos e meninas trabalhadores, dos cerca de 218 milhões que existem no mundo, ou não têm acesso a uma educação para um futuro melhor ou devem combinar o trabalho com os estudos.
Segundo o IPEC, isso se deve a um problema de custos, já que suas famílias dependem do trabalho destas crianças para subsistir, ou simplesmente porque não existem escolas nos locais onde elas vivem.
Para combater o trabalho infantil, a OIT pede aos governos que proporcionem:
  • Educação para todos os meninos e meninas, ao mesmo até a idade mínima de emprego;
  • Programas educativos que cheguem aos meninos e meninas trabalhadores e outros grupos excluídos para fazer com que estas crianças voltem a ter acesso à educação;
  • Educação e formação de qualidade e com bons recursos, com professores profissionais e treinados.

DIGA NÃO AO TRABALHO INFANTIL!

Centenário da Imigração Japonesa no Brasil

Oficina de origami fará parte da programação
Hoje (12) e amanhã (13), os acadêmicos do 5º período de Relações Públicas da União Dinâmica de Faculdades Cataratas – UDC, com a coordenação da professora Sylvia Braga, realizam uma homenagem ao Centenário da Imigração Japonesa no Brasil.
O evento é uma atividade da disciplina de Eventos em RP e, entre outros objetivos, quer proporcionar aos acadêmicos o planejamento e a organização de um evento real, vivenciando na prática a teoria aplicada em sala de aula.
A mostra acontece no hall de entrada da UDC, entre 19:00 e 22:00 horas e tem na programação uma oficina de Origami, exposições de fotos sobre o Japão, exposição de Mangás, degustação da culinária japonesa, mostra sobre religião e um “Cantinho Japonês”, com trajes e objetos típicos japoneses, para que os acadêmicos se caracterizem e tirem fotos.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Festicom


Acontece hoje (11), a partir das 20 horas no anfiteatro da UDC - União Dinâmica de Faculdades Cataratas, a premiação do Festicom – Festival de Comunicação, criado para destacar projetos dos estudantes do curso de Comunicação Social da UDC, premiando os melhores trabalhos. Em sua 5ª edição, o festival tem também a finalidade de incentivar os alunos à prática e pesquisa científica.
Além das 25 categorias diferentes nas três áreas da comunicação social (jornalismo, propaganda e publicidade e relações públicas), a novidade é a categoria especial voltada à preservação do meio ambiente.


terça-feira, 10 de junho de 2008

Foz 94 anos: violência banalizada

(Foto Wikipédia)

No dia em que Foz do Iguaçu completa 94 anos reproduzo um artigo do professor e sociólogo José Afonso de Oliveira, publicado originalmente no Portal Megafone, alertando que “a violência em nossa cidade passa a ser entendida como sendo coisa natural”.

Violência em Foz do Iguaçu

* Prof. José Afonso de Oliveira

O pior que poderia acontecer está acontecendo, a violência em nossa cidade passa a ser entendida como sendo coisa natural. Natural coisa nenhuma, natural é a vida e não a morte. Mas de tanto falar, diariamente, com grande insistência o tema vai sendo banalizado, dando a impressão que é algo natural.
As manchetes dos jornais de segunda feira estão sempre focadas nos homicídios dos finais de semana, infelizmente. Os comentários nas rádios locais não fogem a essa divulgação aumentando sempre a sensação de que o crime é algo natural na sociedade.
Todos temos grandes responsabilidades na violência que vivemos e talvez mesmo a maior seja a nossa omissão. Achamos sempre que os outros são violentos que a polícia é ineficaz, mas nada, absolutamente nada fazemos para modificarmos esse estado de coisas que é terrível.
A vida humana vale por ela mesma. Todos têm plenos direitos de uma vida segura, plena, tendo participação na sociedade através da educação, saúde, segurança, emprego, enfim todos somos convocados a um trabalho muito árduo, difícil mesmo, de inserção das pessoas na sociedade.
Sem isso, sem essa nova mentalidade é impossível combater a onda de violência que estamos vivendo, neste momento. As pessoas não são criminosas porque o desejam mas as circunstâncias da vida delas propiciaram caminhos dentro da criminalidade, sem que existissem, muitas vezes, nenhuma outra alternativa.
Só combatemos eficazmente a violência na medida em que tenhamos novos posicionamentos que superem a mediocridade de acharmos que isso não nos diz respeito e também que a violência é natural. É preciso agir para que todos possam ter acesso aos serviços sociais mencionados acima, que isso não seja privilégio de alguns, em detrimento de muitos. Só assim teremos uma sociedade mais justa, equilibrada onde a marca seja a harmonia entre as pessoas e delas com a natureza, da qual fazemos parte.
Temos que avançar nesse sentido, propondo alternativas sim, dentro de uma nova visão, concepção de vida, onde o bem de todos supere sempre o meu bem pessoal. O bem pessoal deve estar encaixado dentro daquilo que é um bem para todos, não sendo mais possível pensar no meu bem pessoal isoladamente. Tenhamos todos a coragem e ousadia de mudarmos.

* Texto publicado no Portal do Megafone


Foz 94 anos: Mais vida para as praças e parques de Foz do Iguaçu


Foto do amigo e jornalista Alexandre Palmar, para matéria Mais vida para as praças e parques de Foz do Iguaçu, publicada no Portal Megafone.

Curso de Direitos humanos e mediação de conflitos

Este curso é gratuito e oferecido pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com o Instituto de Tecnoogia Social - ITS BRASIL. O curso o ajudará a compreender e promover os Direitos Humanos e a Mediação Popular de Conflitos.

Destinado a:
- Participantes de movimentos populares;
- Lideranças comunitárias;
- Membros de pastorais e comunidades religiosas.

Pré-requisito:
Ter acesso a computador com internet.

Carga horária:
60 horas.

Certificado:
Mediante a realização das atividades.

Como fazer o curso:
Há três formas de realizar o curso, todas com acompanhamento de um professor/tutor: a. Curso em 6 semanas, interagindo com outros alunos;b. Curso em até 12 semanas, sem interação com outros alunos;c. Curso em 6 semanas, realizado em grupo na sua entidade (atenção, esta inscrição somente será possível por meio da entidade).

Módulos:
1. Direitos Humanos e Conflitos;
2. Violência e Não-Violência nos Direitos Humanos;
3. Direito à vida, à Alimentação e à Saúde;
4. Direito à Moradia, à Terra e à Cidade;
5. Direito à Educação, Trabalho e Assistência Social;
6. Formas Não-Violentas de Resolução de Conflitos;
7. Inserindo na Luta a Não-Violência Ativa;
8. Mediação Passo-a-Passo
9. Experiências de Mediação Popular no Brasil;
10. Solidários na Diversidade e Iguais no Acesso à Justiça.

Informações e inscrições em:
http://www.dh.educacaoadistancia.org.br

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Revista Escrita

"Tobas", retrato da italiana Yuma Martellanz para a capa da edição da Revista Escrita

Já está circulando o quarto número da Revista Escrita. A publicação tem o propósito de difundir os distintos formatos de arte e é de responsabilidade da Associação Guatá - Cultura em Movimento, entidade de cunho cultural, sediada em Foz do Iguaçu.
Neste número 4 da revista, os leitores poderão encontrar um eclético material proporcionado pela colaboração de leitores, entre eles, estudantes, professores, fotógrafos, jornalistas, engenheiro, artista plástico, músico, poeta, médico, operário metalúrgico e cozinheira.
Desenham a publicação, contos, crônicas, artes plásticas, grafite e ensaio. Nas páginas de forma suave e ao mesmo tempo impactante o leitor poderá se deliciar de uma leitura aprazível. A harmonia visual é provocada pelo planejamento diversificado e a surpresa de ilustrações e textos a cada folhear.
A tiragem da revista é de 2500 exemplares, dos quais, 1250 exemplares já começaram a ser entregues gratuitamente nas escolas de ensino médio da rede publica de Foz do Iguaçu. O preço de capa da revista é de R$ 5,00.

Quem participa da Revista Escrita - edição 4
Palavras: Almandrade, Bruna Nasser Dorneles, Carina Paccola, Carla Câmara, Carlos Luz, Chung-Chin Huang, Cris Kusbick, Eduardo Cheida, Emerson Dias, Fábio Campana, José Afonso de Oliveira, Juvêncio Mazzarollo, Karoso Zuetta, Mara Cecília Lobregat, Raul Quadros (in memorian), Richard de Souza, Wermerson Augusto e Wilma Nunes Rangel.
Olhos: Alysson Fernando Corneta, Áurea Cunha, Débora Brito, Ely Felber, Estela Valiati, Fernando Benega, Harry Schinke (in memorian), Lalan, Lúcia Misael, Miguel Hachen e Yuma Martellanz.


Veja as edições anteriores da Revista Escrita
Leia o poema “acuarela” de Carlos Luz

Uma pergunta...

Este final de semana o jornal A Gazeta do Iguaçu estampou a seguinte manchete: “Rodeio e gastronomia são sucesso na Fartal”. Uma pergunta: a Câmara Municipal não aprovou, por unanimidade, o projeto de lei nº 16/2008, que proíbe a apresentação, manutenção e a utilização, sob qualquer forma, de animais em circos e espetáculos em Foz do Iguaçu??? E a festa oficial de aniversário da cidade oferece um rodeio como espetáculo???
Só para saber...

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Crianças atendidas pela Fundação Nosso Lar praticam equoterapia

Crianças portadoras de necessidades especiais atendidas pela Fundação Nosso Lar estão praticando a equoterapia, como forma de desenvolvimento físico e psicológico. Esta prática só foi possível graças à colaboração do Centro Eqüestre K&L, que disponibilizou a terapia às crianças atendidas pela instituição, até o momento uma criança, que tem os custos arcados por um “padrinho” e uma adolescente, que recebe atendimento gratuito, fazem parte do programa.
O Centro é especializado na “equitação especial”, destinada à crianças com algum tipo de necessidade especial e o “baby horse”, para crianças com idade entre 2 e 5 anos.
A Instrutora de equitação Nelly Lee, explicou que “a equitação especial usa o cavalo como meio de alcançar a melhora física, psicológica e educacional da criança”, mas salientou que é “um processo lento e contínuo e seu progresso só será observado com a assidudade e dedicação da criança e de todos os envolvidos com ela, como pais, professores, instrutores, fisioterapeutas e fonoaudiólogos”.
A relação amigável e confiante que se cria entre o cavalo e o praticante, segundo Cristine Kolhenbrger Jonas, outra instrutora do Centro, proporciona à criança “o aumento da auto-estima e autoconfiança, melhorando sua imagem pessoal e ensinando o trabalho em equipe, fator fundamental para o seu desenvolvimento”.

Melhora sensível
O menino Josimar, 5 anos, está abrigado na Fundação Nosso Lar desde novembro de 2007, até agora porém, passava apenas os finais de semana na isntituição, pois durante a semana recebia atendimento do Centro de Nutrição, já que seu estado físico era precário e, há uma semana, passou a receber atendimento em tempo integral da Fundação. Desde fevereiro faz equoterapia e os avanços alcançados, segundo a fisioterapeuta Ingrid Temes, que acompanha Josimar, são visíveis. Segundo Ingrid, Josimar não andava, não pronunciava um único som e tinha sérios comprometimentos físicos. Aos poucos, o menino começa a dar os seus primeiros passos, ainda com a ajuda da fisioterapeuta e está reagindo a vários estímulos.
Durante 40 minutos, uma vez por semana, Josimar tem contato com os cavalos do Centro Eqüestre e pratica várias atividades, como alimentar o cavalo, montar, trotar e o contato físico com o animal. Tudo isso, segundo Ingrid, estimula e desperta os sentidos, além de auxiliar no desenvolvimento físico da criança.

Oque é?
Segundo a ANDE – Associação Nacional de Equoterapia, a prática é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência e/ou de necessidades especiais.
Na equoterapia, o cavalo é utilizado como um meio de se alcançar os objetivos terapêuticos. Ela exige a participação do corpo inteiro, de todos os músculos e de todas as articulações.
O uso do cavalo como forma de terapia data de 400 A.C., quando Hipócrates utilizou-se do cavalo para "regenerar a saúde" de seus pacientes. Em 1901 foi fundado o primeiro hospital ortopédico do mundo e em função da guerra dos Boers na África do Sul, o Hospital Ortopédico De Oswentry (Inglaterra) onde o número de feridos era muito grande. Uma dama inglesa, patronesse daquele hospital, resolveu levar os seus cavalos para o hospital a fim de quebrar a monotonia do tratamento dos mutilados. Este é o primeiro registro de uma atividade eqüestre ligada a um hospital.
No Brasil, a partir dos anos 80, quando foi criada a ANDE-Brasil, o tratamento tomou maior impulso, mas somente nos últimos seis anos é que se pode notar o verdadeiro crescimento desta modalidade terapêutica, haja visto o número crescente de centros de equoterapia em todo território nacional.
A Equoterapia foi reconhecida como método terapêutico em 1997 pelo Conselho Federal de Medicina.

Confira as imagens do atendimento às crianças da Fundação Nosso Lar:

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Meio ambiente III - Movimento pelos Povos Indígenas

O site da organização não governamental Survival Internacional destaca a luta dos povos indígenas de todo o planeta. Não há uma versão em português, mas há a versão em espanhol. Vale a pena navegar pelo site.


EU RECOMENDO!

http://www.survival.es/

"Temos a terra somente por um breve período, para usá-la e deixá-la intacta”. (Masai: Kênia)

“O assentamento de outras pessoas em nossa terra, significa o nosso extermínio”. (Ogiek: Kênia)

"A terra é a nossa vida, o nosso sangue. Sem a mata não podemos viver". (Penan: Malásia)

"Sem a nossa terra não somos um povo". (Tribo da Sibéria: Rússia)

"Não queremos perder a nossa terra, porque aqui é onde viveram os nossos antepassados". (Ayoreo: Paraguai e Bolívia)

"Quero viver no lugar que eu pertenço: em minha própria terra". (Yanomami: Brasil)

"Não devemos ter medo, pois estamos em nosso pais, estamos em nossa terra". (Guarani: Brasil)

Meio Ambiente II- SOS Mata Atlântica propõe Plataforma Ambiental para candidatos

A Fundação SOS Mata Atlântica está preparando a Plataforma Ambiental aos governos locais, candidatos a prefeitos e vereadores municipais, com vistas às Eleições Municipais de 2008. O trabalho é realizado em conjunto com a Frente Parlamentar Ambientalista, a ANAMMA - Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente, e o IBAM - Instituto Brasileiro de Administração Municipal. O documento, que ainda está sendo preparado e será concluído nos próximos meses, visa fornecer instrumentos para o cidadão na busca do compromisso dos candidatos a governos locais – prefeitos e vereadores – em uma Agenda Socioambiental.
Baseado em três eixos estruturais: desenvolvimento sustentável (compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico com preservação ambiental e qualidade de vida); educação e saúde (com investimento efetivo nestas áreas); e saneamento ambiental (água, esgoto e resíduos sólidos), o documento instrumentaliza a população para que se cobre a importância dos municípios para a conservação ambiental.
Entre os princípios que a Plataforma reforça estão o meio ambiente como bem de uso comum do povo, a priorização do interesse público, o acesso à informação, a participação da população e a compatibilidade com ações de âmbito econômico, social, de saúde, educacional e cultural.
O documento propõe a adoção, em cada município, de uma Agenda Institucional, que possibilite a implementação de sistemas municipais de gestão do meio ambiente, ao mesmo tempo em que convoca o Legislativo dos municípios para a discussão de instrumentos legais referentes a políticas ambientais municipais; de uma Agenda da Cidadania, que promova a mobilização social e gestão democrática, pelo uso de ferramentas como a Agenda 21 Local ou Educação Ambiental, entre outras; a criação de mecanismos como o IPTU Verde; e a Agenda Temática, que englobe assuntos como a gestão de Águas e Florestas, Uso e Ocupação do Solo, Áreas Verdes, Resíduos Sólidos, Turismo Sustentável e Agricultura Sustentável.

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Revista Bem Público