quarta-feira, 31 de outubro de 2007

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Carlos e a viagem

Foram 10 dias bem longe das terras brasileiras. O nosso colega Carlos Luz deixou a rotina iguaçuense para uma aventura de conhecimento e troca de culturas, principalmente educacionais. Ele e outros 30 estudantes viajaram para Tolouse, na França através de um intercâmbio.
No retorno, nessa segunda feira (29) uma pausa na aula do professor Toni André Sharlau para um bate papo rápido sobre a viagem. Curiosidades e fatos pitorescos.Em debate as curiosidades, pontos turísticos visitados, preços de produtos e cenas inusitadas. Teve até brasileiro dando “piti” num supermercado.O custo de vida bem mais alto se comparado com o Brasil. Nosso colega que adora dar uma tragada teve que controlar o vício. Também haja motivo. Uma carteira de cigarro custa nada mais do que 5,70 Euros. Esse é um daqueles estímulos para qualquer um parar de fumar. KskskskkskskskskCarlos? Sofreu muito com a comida lá ?? Hahahahhahahahah. A Edla disse que você voltou até mais magro de lá .!!Valeu o papo!!

Anderson Frigo

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Brasil/França: missão cumprida

Foto: Equipe de jornalismo que fez a cobertura da viagem. (da esquerda para a direita) Yassine, Gilberto, Ali, Fabio e Carlos.

Grupo de intercâmbio da UDC já está voltando para o Brasil, trazendo na bagagem uma enorme quantidade de experiência e conhecimento.

Texto - Carlos Luz
Foto – Yassine Hijazi
De Paris, França

Depois de oito dias na França, estudantes e professores que fazem parte do intercâmbio cultural entre a União Dinâmica de Faculdades Cataratas - UDC e as Universidades de Toulouse e Paris, estão voltando para o Brasil. O grupo embarcou hoje (28) no aeroporto Charles de Gaule, em Paris, rumo a São Paulo e de lá, para Foz do Iguaçu.
Durante a semana o grupo participou de conferências na Universidade de Toulouse e também visitas técnicas e culturais na cidade de Paris.
Sexta (26) e sábado (27) foram marcados por visitas e passeios culturais. Entre eles a Catedral de Notre-Dame (Nossa Senhora), uma das mais antigas catedrais no estilo gótico de Paris, que teve o início de sua construção em 1163, e é um dos pontos culturais da cidade mais visitado pelos turistas.
O museu do Louvre, que abriga o famoso quadro de Mona Lisa, também conhecido por La Gioconda, do pintor italiano Leonardo da Vinci. O prédio foi construído por Napoleão Bonaparte e é o maior museu do mundo em extensão. Em seu pátio também se encontra a famosa pirâmide de vidro.
O grupo também visitou a cidade de Versalhes, na grande Paris, onde conheceu o Palácio de Versalhes, um conjunto de prédios majestosos que teve sua construção iniciada com o Rei Luiz XIV, mas terminada somente no reinado de Luiz XV e serviu de residência para a realeza francesa.
Os estudantes e professores também se dividiram em grupos de acordo com o interesse profissional de cada área e realizaram visitas técnicas em outros pontos do complexo universitário, cultural e científico da capital da França: Universidade de Sorbonne, Universidade Nacional de Arquitetura, Instituto Louis Pasteur e Universidade de Paris.

Nos bastidores
Durante toda a viagem uma equipe de estudantes de jornalismo e um estudante de administração fizeram a cobertura jornalística, mandando informações sobre as atividades do grupo de intercâmbio da UDC nas cidades de Toulouse e Paris para a Foz TV, Jornal do Iguaçu e outros veículos de comunicação da cidade.
Fábio Canhete, Gilberto Nobile com o apoio de Ali Hijazi fizeram a cobertura para TV; Yassine Hijaze ficou com a cobertura fotográfica e eu, Carlos Luz, a cobertura de textos.
Várias idéias e projetos estão surgindo nas rodas de conversas entre professores e estudantes, como uma exposição fotográfica, um documentário e um grupo de estudos, para dar prosseguimento aos trabalhos iniciados com esta viagem para a França.
Ao serem desafiados a sintetizarem em uma frase a vinda para a Europa e o trabalho de cobertura, os estudantes se expressaram assim:
Fábio: “faria tudo novamente!”.
Gilberto: “até onde você pode chegar, chegue!”.
Yassine: “terei, como sempre, que a imagem é a essência da verdade!”.
Ali: “o que a torre tem, o arco não alcança!”.
E eu: “valeu de mais!”.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Brasil/França: Conquistando a cidade das luzes

Fotos: (1) Estudantes e professores da UDC, na chegada à Paris, (2) Arco do Tritunfo na Avenida Champs Elyses

Grupo do intercâmbio cultural da UDC chega a Paris e fica encantado com a "Cidade da Luz"

Texto: Carlos Luz
Fotos: Yassine Hjazi
De Paris, França

O grupo de professores e estudantes da União Dinâmica de Faculdade Cataratas - UDC, que faz uma viagem de intercâmbio cultural à França, desembarcou em Paris, vindo de Toulouse, no final da tarde de quarta-feira (24).
Depois de uma breve parada para a entrada no hotel, o destino foi o metrô de Paris, rumo a Champs Elyses — a avenida mais famosa do planeta. O acesso concentra todas as lojas de grifes mundiais e tem em seus extremos dois dos principais pontos turísticos da cidade. De um lado o Arco do Triunfo, e do outro, a Praça da Concórdia, em frente ao Museu do Louvre.
Ontem(25), no período da tarde, o grupo fez um city tour pela cidade, conhecendo todos os outros monumentos históricos e pontos turísticos, encerrando o dia com uma visita noturna à Torre Eiffel, símbolo de Paris. A cobertura completa sobre Paris sairá na edição de amanhã, sábado.
Berço Cultural
O professor do curso de engenharia ambiental, Floriano Zart, considera Paris como sendo o berço da cultura universal: “vir para Paris é um privilégio para qualquer ser humano do mundo. Estar aqui é estar na efervecência cultural da humanidade. Toda pessoa deveria vir, principalmente acadêmicos e professores ”.
Zart quer retornar à França, “com objetivos bem definidos voltados ao aprimoramento profissional, para que assim possa desempenhar melhor a minha atividade junto aos acadêmicos e colegas professores da UDC”.
Cursando o oitavo período de Jornalismo, o estudante Gilberto Cirilo Nobile disse estar em uma cidade maravilhosa, iluminada e encantadora: “Paris é uma cidade universal, aqui pode se encontrar gente de todas as partes do mundo. O mundo está em Paris”.
Mas como em qualquer outra cidade grande, Paris tem seus problemas. Um aspecto levantado pelo estudante do oitavo período de engenharia ambiental, Ireno Beker, está nas diferenças econômicas e sociais dos parisienses: “Paris é uma cidade de primeiro mundo, mas existem duas alas. A primeira com maior renda e a outra considerada pobre. A diferença social não é tão grande como no Brasil, mas aqui ela também existe”.

Brasil/França: turismo sustentável é discutido em Toulouse

Foto:Grupo no Aeroporto Internacional de Toulouse

Melhorar a situação da população sem destruir o meio-ambiente é o novo desafio para a atividade turística

Texto: Carlos Luz
Fotos: Yassine Hijazi
De Paris, França

No último dia em Toulouse, ontem (24), estudantes e professores da UDC participaram da conferência sobre desenvolvimento e marketing do turismo sustentável, uma nova tendência mundial para o setor turístico.
Os conferencistas Timo Giotto e Kudjo Apetofin, do Groupe Deveoppement Turism – GDT, apresentaram projetos que a organização não-governamental desenvolve em vários países, inclusive no Brasil, ligados à sustentabilidade turística.
A definição de turismo sustentável é desenvolver esta atividade sem causar impactos no meio-ambiente e, ao mesmo tempo, colaborar com o desenvolvimento econômico das pessoas e da região em que é praticado.
Timo Giotto, responsável técnico do GDT, explicou que “a atividade turística deve estar ligada à comunidade local, trazer melhorias para essas comunidades e contribuir para amenizar as diferenças sociais, isso em todos os segmentos turísticos, seja ligado à cultura, história, negócios, esportes, natureza ou educação”.

Sustentabilidade
Falar em desenvolver a atividade turística em um mundo onde 2,2 bilhões de pessoas vivem abaixo da linha da miséria, mais de 800 milhões de pessoas não têm qualquer acesso à saúde e à educação, e quase um terço da população não tem água tratada, parece utopia, mas, segundo Giotto, não é.
Para ele, “se compararmos os mapas econômicos e de atividades turísticas, veremos que quanto melhor sucedida a economia do país, maior também serão as atividades voltadas para o turismo, e isso vale também para o contrário”.
Na mesma esteira Giotto afirma: “A conclusão à que chegamos, é que o turismo é para os ricos e não para os pobres, por isso desenvolver o turismo sustentável é, antes de mais nada, proporcionar uma melhoria de vida para os habitantes do local onde estas atividades estão se desenvolvendo”.
A professora do curso de Administração da UDC, Áurea Niada, disse ter sido “uma das melhores conferências de todo o ciclo, pois o tema está relacionado com a nossa vocação em Foz e pode ser usado para o desenvolvimento de projetos na cidade, porque, pelas características apresentadas, Foz do Iguaçu não pratica o turismo sustentável de uma forma geral. Há muito campo de estudo nessa área para os nossos profissionais”.
Ontem mesmo o grupo deixou a cidade de Toulouse e desembarcando em Paris, no final da tarde. Hoje (25) o dia está completo com um city tour pela “Cidade Luz”. Na lista estão os principais pontos turísticos de Paris: Torre Eiffel, Arco do Triunfo, Avenida, Champs Eysses, Praça da Concórdia, Museu do Louvre, Bairro da Ópera, Panteon de Napoleão e Palácio de Versailles.

Curiosidades da viagem
Na chegada a Paris o motorista que apanhou o grupo no Aeroporto Charles de Gaule, parou em frente ao Hotel Mercury, todos desembarcados e com as malas em punho, estavam prontos para andar uma quadra até o hotel onde o grupo ficaria hospedado, mas... surpresa... o hotel que o grupo ficaria hospedado não era o Mercury e sim o Ibis... todos de volta ao ônibus, malas bagageiro e a viagem continuou... por pouco não teríamos uma turma da UDC perdida em Paris.

Brasil/França: projetos antecipam mudança da realidade

Prédio do Capitólio: um dos principais pontos turísticos de Toulouse

Segurança e economia foram os temas tratados nos debates do segundo dia do ciclo de conferências na cidade de Toulouse

Texto: Carlos Luz
Foto: Yassine Ahmad Hijazi
De Toulouse, França

Dois temas interligados ocuparam os estudantes e professores, ontem, no segundo dia de atividades do intercâmbio cultural entre a União Dinâmica de Faculdades Cataratas - UDC e a Universidade de Toulouse, França.
O professor e especialista em direito internacional Michel Louis Martin falou sobre questões de segurança na Europa e no mundo, dando ênfase à situação sócio-econômica como causa determinante da criminalidade. Martin destacou também o cenário político, cultural e religioso como fatores geradores de atos terroristas.
A segunda conferência do dia tratou da temática do micro-financiamento internacional, como opção econômica para famílias de baixa renda. O economista e professor Jean-Louis Guy discorreu sobre um projeto desenvolvido pela organização não governamental ENDA, de Madagascar, oferecendo micro-financiamentos – de até US$ 200,00 – para grupos de mulheres que queiram desenvolver uma atividade profissional. O projeto está implantado em favelas do Rio de Janeiro, Montevidéu e Buenos Aires.
Segundo o economista, pessoas com baixa renda estão impossibilitadas de obterem financiamentos por instituições financeiras, pois não podem oferecer garantias para o pagamento do mesmo. O projeto, por sua vez, oferece esta oportunidade, fornecendo não apenas o capital inicial, mas também o acompanhamento da atividade.
Assim, grupos de quatro ou cinco mulheres formam um “grupo solidário” e montam um “pequeno negócio”, como por exemplo, um salão de beleza, corte e costura e cozinha. A partir daí, podem gerar renda e ajudar a suprir as necessidades básicas da família.
A educação, segundo Guy, “é o primeiro fator pare se medir o grau de desenvolvimento de uma sociedade. Sem ele não se pode medir outros fatores”. O projeto pensa exatamente na geração de renda enquanto fonte que permita a estas mães manterem seus filhos na escola, contribuindo para a formação e a construção de uma sociedade mais justa.
O professor francês citou a América Latina como sendo “um continente rico, porém com uma má distribuição desta riqueza, e isto é o que gera a desigualdade social”.
Durante a conferência o biólogo e professor do curso de engenharia ambiental da UDC, Floriano Zart, fez uma interferência citando casos de reurbanizações de favelas. Para Zart, “a simples mudança de local das pessoas que moram nas favelas das cidades não é a solução. A sociedade vê a favela apenas de longe e quer colocar estas pessoas mais longe ainda, quando a solução para isso é a reorganização e a reurbanização da favela no próprio espaço onde se encontra”.
Favelas e periferias também deverá ser um tema tratado pela equipe de alunos de jornalismo que está participando do intercâmbio cultural na França. O grupo pretende fazer uma reportagem sobre a periferia de Paris, próxima etapa da viagem.

Cidade Rosa
No período da tarde o grupo de Foz do Iguaçu participou de mais uma visita pelos pontos históricos de Toulouse. Situada no sul da França, às margens do Rio Garona. A “Cidade Rosa” é chamada dessa forma pelas construções urbanas utilizarem tijolos à vista, feitos de argila encontrada na região, de cor vermelha-rosa.
Toulouse tem mais de 2000 anos de história, o seu surgimento se deu por ser um ponto de parada das tropas romanas e, desde 1271, faz parte do território francês.
Com 400 mil habitantes, dos quais quase 100 mil estudantes, é a quarta área urbana da França. Além de pólo universitário, Toulouse se tornou também um centro tecnológico, industrial e turístico.
Prédios históricos fazem parte da paisagem urbana. Por todos os lados podem ser observados. Um dos principais é o prédio do Capitólio, uma construção do século XIX, que já abrigou a administração municipal e hoje é um museu.
Dentre as principais construções na área arquitetônica, destaca-se o Canal de Midi. Um canal construído na época do Rei Luiz XIV, ligando a cidade de Toulouse ao mar Mediterrâneo, com 245 km de extensão.
Esta foi a última visita do grupo à cidade. Amanhã a programação segue com uma conferência sobre administração e marketing na sustentabilidade turística, pela manhã. Logo depois do almoço o grupo segue para Paris, onde a jornada de visitas e conferências continua.

sábado, 27 de outubro de 2007

Brasil/França: Agenda cheia no primeiro dia de intercâmbio cultural


Foto- UDC e Universidade de Toulouse: integração
Visita técnica, conferência sobre turismo e passeio histórico marcaram a segunda-feira do grupo de estudantes e professores, em Toulouse, França.

Texto: Carlos Luz
Foto: Yassine Hijazi
De Toulouse, França

Depois de uma maratona de mais de 28 horas entre aeroportos e aviões, o grupo de 30 estudantes e professores da União Dinâmica de Faculdade Cataratas – UDC, está em Toulouse, França, participando do intercâmbio cultural e científico.
O grupo saiu de Foz do Iguaçu no sábado, dia 20, fez escalas em São Paulo e Paris e desembarcou na cidade francesa de Toulouse, no final da tarde de domingo, dia 21.
Ontem (22) começou uma intensa programação de troca de experiências entre professores e alunos das duas instituições de ensino – UDC e Universidade de Toulouse.
O dia começou com uma visita técnica pelas dependências da Université des Sciences Sociales de Toulouse, que ministra cursos de Direito e Economia. Após a visita, já no anfiteatro da instituição, Jean-Pierre Theron, vice-presidente da Universidade de Toulouse, deu as boas vindas aos participantes e abriu o ciclo de estudos.
Na primeira conferência, o professor François Vellas, falou sobre os novos aspectos do turismo e a perspectiva global para o setor. Vellas traçou um quadro geral da situação da atividade turística na França, na Europa e no mundo, mostrando falhas, acertos e apontando novos rumos para o turismo internacional.
No período da tarde, o grupo participou de uma visita ao Centro Histórico de Toulouse, cidade situada no sulda França. A Universidade de Toulouse, criada, em 1229, é uma das mais antigas do mundo.

Primeiras impressões
A professora de arquitetura da UDC, Fabiana Cerato, disse estar se surpreendendo com o intercâmbio e as atividades estão superando as expectativas: “na conferência do professor Vellas, estudantes de todos os continentes estavam presentes, esta é uma experiência que poucos têm a oportunidade de ter, além do tema estar ligadoà Foz do Iguaçu, uma cidade turística por natureza”.
Realmente Europa, Ásia, Américas, África e Oceania estavam representadas na conferência de abertura, de uma série de outras programadas. Estudantes do Brasil, França, Peru, Uruguai, Taiti, Martinica, Madasgascar, Estados Unidos, Tailândia, China, Japão, Angola, Niger, Senegal, Ilhas Maurício e Costa do Marfim, sentaram-se lado a lado para trocar experiências.
A romena Ana Condrat, professora mestra em economia do Turismo e assessora do Group Developpement Turism, afirmou: “o intercâmbio mostra as diferenças de cultura e uma troca de informações entre os participantes, tudo isso através de experiências próprias, pois estamos frente a frente, podemos perguntar e responder de maneira direta”. Outro interesse da Universidade de Toulouse, segundo Ana, é mostrar a universidade para que alunos brasileiros possam se interessar em ingressar na instituição.

Entre os estudantes
A avaliação do primeiro dia de atividades entre os estudantes não é diferente. A estudante brasileira do oitavo período de direito da UDC, Romina Giselle Carniewi, disse estar aproveitando o máximo todas as atividades oferecidas, para ela ësta é uma oportunidade única, que une o lado cultural, o científico e o turístico em uma só viagem”.
A estudante Katy Séloi, natural de Martinica, uma ilha do Caribe e antiga colônia da França, disse estar aproveitando para colocar o seu português “em dia”. Katy é formada em línguas, inglês/português, e cursa matérias de comércio internacional e ciências políticas na Universidade de Toulouse. “Há muito tempo eu não praticava o meu português, essa esta sendo uma oportunidade para isso, além do mais tenho um interesse muito grande em trabalhar com turismo na América Latina, principalmente o Brasil e, quem sabe até Foz do Iguaçu”, disse a estudante, em um português carregado de sotaque francês.
As atividades prosseguem hoje (23) com conferências sobre geopolíticas, pelo professor Michel Louis Martin e economia internacional, com o professor Jean-Louis Guy. No período da tarde está programado um passeio técnico pela cidade de Toulouse.

Curiosidades da viagem
Um dos espantos que estudantes e professores da UDC tiveram durante a viagem foi o preço de alimentos e bebidas no Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, onde o grupo fez conexão para Toulouse. Uma garrafa de água de 350 ml custa 3,75 euros, um café 3,50 euros, um refrigerante 4,00 euros e um sanduíche, nada mais, nada menos do que 6,00 euros. Para efeito comparativo, um euro custa 2,90 reais.

sábado, 20 de outubro de 2007

Toulouse e Paris

Um grupo de 30 alunos e professores da União Dinâmica de Faculdades Cataratas - UDC embarca hoje para França, onde participarão de um ciclo de palestras nas Universidades de Toulouse e Paris.
Até o dia 29 de outubro estarei postando matérias sobre este tema, direto da França.

Exposições revelam arte e história

Uma das exposições mostra objetos colecionados pelo espanhol Lastanosa

Duas mostras marcam os 20 anos de criação do Ecomuseu de Itaipu

Para comemorar os 20 anos de criação do Ecomuseu de Itaipu, estão abertas duas exposições temporárias, além de oficinas de desenho e dança.
O “Espaço das Artes”, criado com a intenção de socializar e divulgar a produção artístico-cultural da região, expande suas fronteiras e abre as portas para o artista plástico e arquiteto argentino Osvaldo Marcón.
Radicado em Curitiba, Marcón expõe obras que abordam seus períodos e estilos em desenhos, pinturas e esculturas, indo do Romântico ao Barroco italiano e, segundo o próprio artista, “revela as variadas facetas e cores de um sul-americano nato”. A mostra tem a curadoria da artista plástica de Foz do Iguaçu, Maria Cheung.
Premiado em salões da Argentina e do Brasil, durante a sua permanência em Foz, Osvaldo Marcón também estará ministrando oficinas de desenho e dança.


Agitador Cultural
“Lastanosa: o agitador intelectual do século XVII” é outra exposição aberta no espaço do Ecomuseu. Biográfica e ilustrativa, a exposição mostra objetos e retrata a vida de Vincencio Juan de Lastanosa, um agitador cultural que viveu entre 1607 e 1681.
Um grande difusor do colecionismo, Lastanosa foi um dos pioneiros dos “Gabinetes de Curiosidades”. Durante a vida, o colecionador espanhol reuniu pinturas, esculturas, fósseis, moedas, jóias, mapas, conchas, corais, insetos, antiguidades, manuscritos e obras raras encontradas nos continentes europeu, asiático, africano e nas Américas.
O palácio em que viveu se transformou num verdadeiro museu, que permanecia aberto aos escritores, artistas e cientistas da época, transformando-se em um local de encontro e discussão dos mais variados temas.
Autodidata e poliglota, conseguiu montar uma biblioteca com mais de sete mil volumes, entre livros de literatura e ciências. Pesquisador e curioso, Lastanosa também construiu um jardim onde cultivou espécies raras de plantas.
Pouco antes de morrer, Lastanosa doou à cidade de Huesca, na Espanha, grande parte de suas coleções, temendo a dispersão das mesmas, o que realmente ocorreu pouco depois de seu falecimento. O palácio em que viveu foi demolido em 1894.
A exposição, que é uma iniciativa do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia – CEAEC, como parte das comemorações do quarto centenário de nascimento de Lastanosa, fica aberta até março de 2008. Durante este período serão ministradas diversas oficinas educativas, desenvolvidas por profissionais convidados da Holoteca do CEAEC.
O CEAEC de Foz do Iguaçu é uma instituição científica que agrega cerca de 100 voluntários, sendo o primeiro campus da Conscienciologia, fundado por pesquisadores do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia, em 1995.

Espaço vivo
O Ecomuseu de Itaipu, criado para preservar e contar a história da usina e de seu reservatório, foi inaugurado em 1987. Pioneiro do gênero na América Latina, passou por uma reformulação em 2002, com a ajuda de estudantes da Universidade de São Paulo - USP. O grupo elaborou um circuito museográfico dividido em módulos, mostrando desde a ocupação do Oeste paranaense até os projetos de conservação ambiental conduzidos pela Itaipu Binacional.
Investindo na interatividade, informática e recursos de exposição, como cenários, maquetes e totens eletrônicos, o Ecomuseu ocupa uma área de 1.400 metros quadrados.
Seguindo uma tendência contemporânea da museologia, transformando o espaço do museu não em um “depósito”, mas em espaço vivo e integrado à comunidade, o Ecomuseu mantém ainda abertas para visitação as suas reservas técnicas e um acervo representativo da flora, fauna, arqueologia e geologia da região do lago de Iaipu, obtido em estudos e pesquisas realizadas pela usina.

Internetiquês: ou vc tc, ou naum : )


Simplificações e sinais invadem a linguagem escrita usada na internet

“Td blz com vc? espero q sim.... pq naum rspd minha msg? ta td blz? tb naum tc + cmg : ( !!!!!!! bom, nd de 9dades... e c vc? rspd qdo puder, flw? t+... bjs : )”.
Não, esta não é uma mensagem cifrada. É apenas a maneira com que crianças, adolescentes e até mesmo adultos estão utilizando para se comunicar através dos meios eletrônicos. O principal argumento para se usar as simplificações e smileys é o tempo, a velocidade com que as mensagens precisam ser recebidas e respondidas. No entanto esta linguagem está expandida para e-mails, comentários em blogs e em sites de relacionamento, quando, nem sempre, o tempo é o real e, portanto, não exigiria tanta velocidade. Enquanto esta “nova linguagem” fica restrita aos meios eletrônicos pode ser considerada específica dessa maneira de comunicação, mas e quando ela ultrapassa estes limites e entra na vida diária das pessoas, e as abreciações e sinais passam a ser usados indiscriminadamente?
Quando o Brasil começa a se preparar para uma reforma ortográfica, que deverá ser iniciada em 2008 e atingirá os oito países que usam a língua portuguesa, com uma população estimada hoje em 230 milhões de pessoas, o uso indiscriminado do internetiquês pode empobrecer a linguagem escrita?
A pedagoga e pós-graduanda em psicopedagogia Magalis Bésser Dorneles Schneider (magalisschneider@bol.com.br), diz que a correspondência eletrônica “introduz uma negligência formal, ortográfica e gramatical, muito perigosa para as línguas”. Por outro lado o mundo do bate-papo pela internet coloca na criança e no adolescente as “relações interpessoais, onde eles têm que lidar com uma grande quantidade de informações interagindo, colaborando e cooperando entre si, além de gerenciar as conversas paralelas e as perguntas simultâneas”. Tudo isso, ainda segundo a pedagoga, “num ambiente onde não existe cor, raça, credo ou classe social, as relações vão amadurecendo através da observação de que existem diferentes pontos de vista, trabalhando assim seu senso crítico”.
O principal para Magali é que a “a escola não fique alienada a tudo isso, é preciso buscar meios para aprender a trabalhar com o computador e todo o seu contexto dentro da sala de aula, inclusive com a nova linguagem, as informações e a escrita.

hauahauauauha...
O internetiquês não possui nenhuma regularidade, cada pessoa pode fazer as abreviações, simplificações e substituições de caracteres de modo livre, além do uso de imagens, desde que mantenha o sentido da palavra ou expressão original pela sonoridade, grafia ou simbolismo, para, pelo menos, se fazer entender.
Um exemplo claro do internetiquês são os comentários dos milhares de fotologs espalhados pela rede. Os fotologs são blogs onde são postadas imagens, geralmente fotos pessoais. Em um deles pode se ler o comentário: “Hey gnt..td bom?!?!? UAHAuAUahuUHauaHUA! to postando pra bestaa...Ela ta ocupada aki e pediu preu posta, inTaum to aki!! hihihih...Pois eh, nem sempre si tem dias iguais ao dia q foi hj... mas nós passamos por cima di td isso...pq a união faz a força!kkkkkk.. =) Aiaiaiai...num vo escrever mto naum... to xeia d sono!... vo mimir... aki na ksa da malaaaaa... hauahauauauha... Eh isso... Bjo pra tds!...”.
Mesmo que a tradução, neste caso, não seja necessário, o texto ilustra muito bem a linguagem da internet, próxima, mas muito diferente do português, aproximando-se quase de um dialeto da língua.

Acompanhamento
Não se pode fugir da constatação de que as diferentes formas de conversação rápida pela Internet é um estilo contemporâneo de linguagem, mas faz existem situações distintas: das pessoas que já têm seu conhecimento do código escrito da língua consolidado e das crianças e jovens que se encontram no processo de apropriação da língua escrita, aí a possibilidade de interferência é muito maior.
A técnica administrativa no Centro Estadual de Educação Básica de Jovens e Adultos – CEEBJA, de Londrina, Luciana Fernandes, tem dois filhos e se preocupa com o hábito da simplificação das palavras escritas que as crianças podem adquirir. Em entrevista on-line, Luciana disse: “O problema é que as crianças também usam este tipo de linguagem e isso pode se tornar um hábito, pois acabam usando essa forma de escrita, abreviado e sem acentuação e pontuação, no dia-a-dia, principalmente na escola”.
Com os filhos ela diz manter o acompanhamento e pensa ser este o único meio de evitar os excessos: “na verdade o uso do msn ajuda em alguns momentos, pois as crianças perguntam como se escreve esta ou aquela palavra, já que não querem escrever errado para o amigo que estão conversando, mas os pais devem tentar acompanhar as crianças em suas conversas virtuais, apesar de que nem sempre isso seja possível, e os professores sim, precisam cobrar a escrita correta de seus alunos, ou terão problemas sérios se partirem para o uso indiscriminado dessa linguagem”.
Pelo jeito um velho ditado popular continua atual para ser usado no tratamento da linguagem virtual: “se não pode vencê-lo, junte-se a ele”. Se as abreviações e simplificações são inevitáveis, então que sejam usadas da maneira e no local indicado: na rede virtual.

Internetiquês: Link 2

Entrevista on line – influencia da linguagem da internet em crianças e adolescentes

Carlos diz: oi...
Luciana diz: ola.
Carlos diz: como vai? tudo bem?
Luciana diz: td e com vc?
Carlos diz: e então se lembra da entrevista q te pedi? sobre a linguagem utilizada na internet?
Luciana diz: sim claro, podemos fazer sim...
Carlos diz: conversamos depois edito p a matéria, certo?
Luciana diz: ta, entendi, podemos fazer...
Carlos diz: ta... vc é secretária aí?
Carlos diz: CEEBJA é Centro Estadual de Educação Básica de Jovens e Adultos... isso???
Luciana diz: sim é isso...to nessa função, mas sou técnica administrativa...
Carlos diz: então, já ouviu falar no internetiquês né??? a forma de escrever abreviando as palavras e até mesmo usando símbolos , do tipo : )
Luciana diz: sim...
Carlos diz: d+ (demais), vc (você), pq (porque), tb (também)...
Luciana diz: certo...o que usamos...rs
Carlos diz: sim... até... rsrs... inclusive este "rsrs"...rs
Luciana diz: é...rs
Carlos diz: mas um problema é que as crianças também usam este tipo de linguagem... e queria saber a sua opinião sobre até que ponto isso pode influenciar na escrita diária, sem ser na internet...vc acha que esta linguagem pode influenciar na escrita diária, principalmente nas crianças???
Luciana diz: sim, acho que sim, pq se torna um hábito...
Carlos diz: e acha q pode atrapalhar no desempenho escolar?
Luciana diz: as crianças acabam usando essa forma de escrita sem ser na internet e os adolescentes tbm... atrapalhar no desempenho escolar pq acostumam a escrever abreviado, sem acentuação e pontuação tbm...
Carlos diz: já teve problemas com seus filhos...por causa dessa linguagem?
Luciana diz: não tenho problemas com meus filhos nesse sentido, na escola escrevem correto, apesar de que o mais novo me disse qdo fazia uma tarefa, que seria bom se pudesse dar crtlc e depois crtlv....rs
Luciana diz: na verdade o uso do msn ajuda em alguns momentos pq as crianças perguntam como se escreve tal palavra se tem dúvida, não querem escrever errado para o amigo que estão conversando... isso no caso das minhas crianças ta?
Carlos diz: certo... e acha que os pais e os professores podem fazer algo a respeito disso?
Luciana diz: bem, os pais devem tentar acompanhar as crianças em suas conversas virtuais, apesar de que nem sempre estamos por perto, mas tbm falar sobre... se bem q eles são meio irredutíveis, preferem usar essa forma de linguagem para tornar a comunicação mais rápida... falam com muitos ao mesmo tempo...
Carlos diz: certo, então o acompanhamento é o melhor q se tem a fazer?
Luciana diz: sim... e os professores sim precisam cobrar a escrita correta de seus alunos, pq penso que no futuro terão problemas sérios se partirem para o uso indiscriminado dessa linguagem...
Carlos diz: certo, acho q ficou bom... obrigado...
Luciana diz: então ta, qq coisa q faltar me escreva...

Internetiquês: Link 1

Simplificações mais usadas do internetiquês

muedues! variação de "Meu Deus!!!!!!!!" Indica espanto, supresa etc...
hehehehe que é usado como uma risada
sei lah que substitui "sei lá"
Kd vc? que simboliza "Cadê você?" ou “onde você está?”
Flw que simboliza "Falou", e tem o sentido de "Tchau!"
T+ que simboliza "Até Mais"
O q? que simboliza "O quê?"
Vc que simboliza "Você"
C que simboliza "Se"
Vlw que simboliza "Valeu", com sentido de agradecimento
Eh que simboliza "É"
Mto que simboliza "Muito"
blz que simboliza "Beleza", com o sentido de concordância com algo, ou de aprovação, ou de contentamento
Tb ou tbm que simboliza "Também"
+ que simboliza "Mais"
- que simboliza "Menos"
+/- ou +- que simboliza "Mais ou Menos"
qm que simboliza "Quem"
xau que substitui "Tchau"
aff é outra forma para "Afe!" que vem da expressão "Ave Maria!", é usada com o sentido de indiginação
tah que substitui o "Tá", e vem da expressão "Tá certo!", atualmente contraído para "Tá!", com o sentido de concordância
tou, to ou tow que substitui "Estou"
obv que simboliza "Óbvio" ou "Óbviamente"
axu q que simboliza "Acho Quê"
vsf que significa "vai se f****"
9da10 ou 9dades que significa novidades
v6 ou vcs que simboliza "Vocês"
lol que significa "Laughing Out Loud", apesar de comparações, não é igual a rsrs. Não ser confundido com o emoticon \o/
h4x0r
que é usado como "hacker"
ph34r do inglês "fear", que é usado como "tema" (de temer)
FTW, sigla de "For the win" (literalmente: para a vitória), serve para indicar algo (na sua opinião), como melhor.
AFK Away From Keyboard ou longe do teclado
rofl (do inglês "rolling on floor laughing") que significa "rolando no chão de tanto rir"
jk que é usado como "just kidding", que significa "só (estava) brincando"
O RLY significa "Ah, SÉRIO??", sarcasmo
YA RLY significa "É, SÉRIO!!", sendo usado como resposta para "O RLY

Smileys

Convenção utilizada para transmitir o estado de espírito dos interlocutores com caracteres
disponíveis no teclado.

:-) Sorriso
:-( Triste
;-) Piscadela
:-x ou :-* Beijo
:'-( Chorando
:-0 Espantado
:-p Mostrando a língua
:-D Gargalhando
:-} Sorriso sarcástico
I-O Bocejando
:-O Chocado
_,,,^._.^,,,_ Espiando por cima do muro
:- Sério
:-)) Muito feliz
:-(( Muito triste
:-o Oh, não!!

Pauta: webjornalismo utilizando fontes da própria internet

A linguagem do “internetiquês”;

A interferência e as implicações da forma escrita usada na internet, principalmente entre crianças e adolescentes, no dia-a-dia e na escola;
- A forma rápida de escrita usada no msn, e-mail e sites de relacionamento podem interferir na escrita mais formal?
- Como isso pode interferir?
- Quais são os cuidados que pais e professores precisam tomar?
- Dar exemplos dessa linguagem;
- Fontes: Adolescente e/ou exemplos de textos escritos por adolescentes (em blogs / fotologs); pai/mãe; professor; pedagogo.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Livro mostra que tráfico de mulheres e crianças cresce

Dados da Polícia Federal revelam que, de 2001 a 2007, o número de rotas nacionais de exploração sexual subiu de 241 para 1.800. Este é o ponto de partida do livro Tráfico de Pessoas e Violência Sexual, organizado pela professora Maria Lucia Pinto Leal, uma coletânea de 17 artigos escritos sobre o tema e inaugura uma série de publicações do Grupo de Pesquisa sobre Violência e Exploração Sexual - Violes.

Leia entrevista na íntegra da Revista Fórum

sábado, 13 de outubro de 2007

Palco vazio








foto - Ana Ottoni / Folha Imagem

O cenário cultural brasileiro perdeu ontem um grande expoente. Paulo Autran morreu aos 85 anos, em São Paulo, vítima de câncer de pulmão e enfisema pulmonar. O ator foi um dos mais expressivos nomes das artes cênicas do Brasil. Atualmente Autran encenava o espetáculo "O Avarento", sua 90ª peça.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Crônica para um feriado

Charles Chaplin em "Tempos Modernos".


Modernidade*

Dia desses me peguei imaginando: nos tempos modernos, ou pós-modernos, como queiram, tudo é feito para proporcionar mais agilidade, conforto e comodidade ao nosso dia-a-dia. No mundo dos eletro-eletrônicos, máquinas cada vez mais sofisticadas nos oferecem um mundo de facilidades, governado por simples teclas iconizadas, desenvolvidas para que qualquer criança, mesmo antes de alfabetizada, usufrua dessas maravilhas.
Seria impossível imaginar o mundo sem tais máquinas rodeando as nossas vidas, nos oferecendo diversão, conhecimento, informação e rapidez no trabalho.
A tal da tevê a cabo e do controle remoto, são dois entes que já fazem parte da família. Sessenta, setenta, oitenta, cem canais, o mundo inteiro ao alcance de um único movimento do polegar. Caption, relógio, canais favoritos, zoom, tecla review. Só tem um inconveniente: quando a sua tevê resolve se auto desprogramar. Daí é menu pra cá, auto programação pra lá, tecla aqui, tecla ali, liga, desliga, faz simpatia e nada da danada ultrapassar os treze canais. Quando já estamos prestes a jogar o controle remoto pela janela, a nossa filha pré-adolescente chega e com um pequeno toque mágico resolve o problema.
E o astro do momento, o celular, então? Tem aparelho que tira fotografia, manda recados, faz sua agenda, tem toques personalizados, secretaria eletrônica, calendário, relógio, previsão do tempo, cotação da bolsa de valores, horóscopo, últimas noticias, é conectado à internet... só falta falar, já que na maioria do tempo “não está disponível”.
Há bem pouco tempo atrás, relógio servia para ver a hora, certo? Pois o relógio da minha filha - a do toque mágico – tem cronômetro, calculadora, fuso-horário, games, alarme com música, horário das capitais de 27 paises e ene opções de telas. Para quê? Não me perguntem, só sei que, de vez em quando, ele marca as horas.
Na lista das maravilhas tecnológicas também estão os aparelhos de som que não conseguimos programar para que toquem somente as faixas que queremos, rádios digitais que pulam a estação que você quer ouvir, pois ela não foi programada, vídeos que não gravam aquele programa na hora marcada, dvds que ficam mudos de repente, e por aí a fora. Felizmente a minha locomoção ainda é feita por um carro que funciona manualmente, vidro, trava, partida, acelerador, freio, tudo exige uma força mecânica e não de transmissão de pensamento.
Nem mesmo os alarmes domésticos escapam: disparam no meio da madrugada, sem nenhum motivo, ou começam a piscar loucamente, no estilo das antigas discotecas. Isso sem falar do portão eletrônico que resolve se desprogramar bem na hora da chuva, emperra no meio do caminho e fica sem ir para frente nem para trás.
Mas o xodó dos xodós, o ícone vivo da insuperável capacidade de criação do homem, o campeão mundial da desprogramação é o inigualável microcomputador. Com ele eu tenho um caso de amor e ódio. Ninguém me tira da cabeça que o meu computador tem vontade própria. Quando ele não quer fazer uma coisa, não há Cristo que o faça fazer. Quando ele não quer reconhecer a impressora, não reconhece e pronto, mesmo trabalhando com ela há uns três anos; quando ele diz que executei uma tarefa ilegal, me sinto um foragido da polícia e quando ele resolve que é domingo, mesmo sendo segunda-feira, parece que está trabalhando por uma grande gentileza e preciso esperar a sua vontade de abrir e fechar as páginas.
Pelo menos nesta matéria, ainda estou à frente de minha filha pré-adolescente. Por quanto tempo não sei. Daí, quando ele fica insuportável mesmo, tenho que apelar para os “técnicos”. E dê-lhe o informatiquês: “a placa mãe não está compatível com os Kbs da memória e o melhor é colocar mais uns Gigas no processador, o indicado nesses casos é formatar...”.
Por isso tudo, dia desse me peguei imaginando: se todos esses aparelhos eletro-eletrônicos foram inventados para facilitar a nossa vida, por que eles a complicam tanto? Passamos mais tempo tentando ler o manual de instruções para poder programa-los, do que desfrutando de suas maravilhosas opções. E concluí que bom mesmo era o tempo em que minha menininha vinha correndo para os meus braços, com um livro aberto, me pedindo: - “Paiê, paiê, lê uma historinha pra mim?”.

* publicada originalmente na Revista Escrita n° 0 (experimental)

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Novidade na convergência entre TV e Internet

Terra promete abalar as estruturas de ambas

Com a convergência das mídias, levar a TV para a Internet não é novidade. Cada vez mais, os sites disponibilizam vídeos para os internautas. Mas o sistema ainda tem suas falhas: vídeos em tela pequena e baixa resolução que, de tempos em tempos congelam, até que mais alguns kilobytes sejam baixados do servidor. O sistema não agrada o usuário, mas, por enquanto, é o único disponível.
O site LCTV (www.listacomercial.com/foz), que tem sede em Brasília, acaba de montar uma sucursal em Foz do Iguaçu, oferecendo a cidade como opção em sua página inicial. A novidade é que, além de ser um guia comercial de Foz do Iguaçu e região, oferecendo promoções exclusivas, o site promete disponibilizar vídeos e notícias em tempo real no seu jornal online. Já é possível ter acesso a alguns vídeos, mas ainda pelo sistema conhecido.
A novidade no setor vem do portal Terra, que está prestes a lançar o Joost, um serviço/software, prometendo levar a TV para a Internet, “chacoalhando as estruturas de ambas”.
A programação será visualizada com vídeo em tela cheia, qualidade próxima a da TV e sem congelamentos ou sobressaltos. Para usar o sistema será necessária a banda larga.
O novo sistema trará inúmeras vantagens: para o espectador, uma grande quantidade de canais sem custo, interatividade, possibilidade de assistir a qualquer programa em qualquer horário e de pausar a transmissão. Vantagens também para os anunciantes: chance de se exibir para o mercado global ou para públicos segmentados, os moradores de determinado país ou até de determinada cidade, por exemplo. E vantagens para os produtores: alcance mundial, possibilidade de reexibição infinita de programas e conseqüente otimização de ganhos com anúncios e risco inexistente de pirataria, pelo menos por enquanto.
O sistema é imune a piratas, em tese, porque os usuários não conseguem gravar os programas exibidos, mas talvez seja questão de tempo até que um hacker quebre essa proteção.
O novo sistema já atraiu anunciantes de peso, entre eles a Nike, Intel, Microsoft, Visa, Coca Cola, Motorola e até o exército dos EUA.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

O legado de Che Guevara

Para Frei Betto, cooptar um símbolo é a melhor maneira de neutralizar seu significado
Por Glauco Faria [Segunda-Feira, 8 de Outubro de 2007 às 12:49hs]
Foto: Rose Brasil/ABr

Entrevistado na reportagem de capa da edição 55 da Fórum, Frei Betto fala sobre o legado de Che Guevara e eu significado para a América Latina, o Brasil e a esquerda. Sobre a influência sobre a esquerda brasileira, Frei Betto avisa: “Que eu saiba, não influencia, exceto pequenos setores da esquerda que ainda mantêm viva sua opção pelos mais pobres. Che é, hoje, um retrato na parede...” Já a absorção de sua figura pelo capitalismo é explicada por ele porque “o sistema aprendeu que cooptar um símbolo é a melhor maneira de neutralizar seu significado”.

Leia a íntegra.

Debate sobre o Conselho Federal de Jornalismo

leia textos e opiniões sobre a criação do Conselho Federal de Jornalismo, o Código de Ética e alterações da legislação sobre o exercício da profissão de jornalista.

Íntegra do Anteprojeto de Lei do Conselho Federal de Jornalismo
Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina
Sindicato dos Jornalistas do Paraná -
Quem tem medo do Conselho Federal de Jornalismo?

Memória: 40 anos da morte de Che


No quadragésimo ano de sua morte, Ernesto Che Guevara continua a embalar a utopia de rebeldes e contestadores sociais. No outro extremo, sua imagem é utilizada como ícone de produtos, mercadorias e mensagens que contrariam os ideais defendidos pelo revolucionário latino-americano.


leia matéria, entrevista e poema no site da Associação Guatá - Cultura em movimento