quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Palestina Livre

O Fórum Social Mundial temático Palestina Livre será realizado em Porto Alegre, de 28 de novembro a 1º de dezembro, mas também de modo expandido onde quer que seja. As inscrições para o Fórum se abrem na segunda, 1º de outubro.
Os brasileiros e alguns governos da América Latina tem se solidarizado pela questão da palestina. As presidentes do Brasil, Dilma Rousseff e da Argentina, Cristina Fernández Kirchner, apóiam a causa. Seus estrategistas de relações exteriores se mobilizaram para conseguir a adesão unânime dos chanceleres sul-americanos a uma declaração conjunta dos países árabes e dos governos da América do Sul em defesa dos palestinos.

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(Com Instituto Imersão Latina)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Herzog

A 2ª Vara de Registros Públicos do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou nesta segunda (25) a retificação do atestado de óbito do jornalista Vladimir Herzog. Segundo a retificação, sua “morte decorreu de lesões e maus-tratos sofridos em dependência do II Exército – SP (Doi-Codi)”.
O juiz Márcio Martins Bonilha Filho, da 2ª Vara de Registros Públicos atende o pedido da Comissão Nacional da Verdade , representada pelo ministro Gilson Dipp, para esclarecer as violações de direitos humanos, instaurado por solicitação da viúva do jornalista.

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(Com Fábio Campana)

Sangue Bom do Jornalismo

O 7º Prêmio Sangue Bom do Jornalismo Paranaense recebe trabalhos até o dia 30 de setembro. Este ano a novidade fica por conta das 12 categorias, quatro a mais do que o ano passado, que premiarão os jornalistas do Paraná (dia 4 de dezembro, no teatro da PUC-PR). As quatro novidades deste ano são: Reportagem para Impresso Sindical, Inovação na Comunicação da Informação, Projeto de Comunicação Integrada e Reportagem para impresso de Organizações Sociais.

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(Com Sindijor Foz)

Extra Pauta Digital


A edição do Extra Pauta de setembro já foi impressa. Agora o Sindijor-PR disponibiliza a versão digital. Destaque para a matéria "Vitória do Coletivo", mostrando a histórica vitória dos jornalistas do Paraná na ação coletiva dos trabalhadores representados pelo Sindicato contra o GPP. Também uma entrevista com Milton Ivan Heller e seu novo livro sobre a Guerra do Contestado, notícias sobre o Prêmio Sangue Bom e informações sobre o jornalismo paranaense.

Leia a versão em PDF

(Com Sindijor Foz)

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Trabalho Infantil

(Foto: Agência Brasil)

A redução no número de crianças de 5 a 13 anos que trabalham no país entre 2009 e 2011 é pouco expressiva e confirma que o Brasil tem pela frente o desafio de intensificar as políticas públicas voltadas para a erradicação do trabalho infantil. A avaliação é da secretária executiva do Fórum Nacional para a Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPeti), Isa Oliveira.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011 (Pnad), divulgada no último dia 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o contingente de crianças nessa faixa etária que trabalham caiu 23,5% entre os dois anos, mas ainda soma 704 mil.

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(Com Agência Brasil)

domingo, 23 de setembro de 2012

Porque hoje é domingo



"Tempo difícil esse em que estamos, onde é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito".
Albert Einstein (1879 - 1955), físico e humanista alemão, autor da teoria da relatividade e de importantes estudos da física moderna.

sábado, 22 de setembro de 2012

Prêmio Jabuti 2012



A Câmara Brasileira do Livro (CBL) divulgou os finalistas do Prêmio Jabuti de 2012. Oito paranaenses figuram entre os finalistas de quatro categorias - romance, conto, poesia e livro infantojuvenil.
Escritores experientes como Dalton Trevisan e Domingos Pellegrini, que já ganharam diversas vezes a honraria, estão novamente concorrendo. Pellegrini concorre em duas categorias - romance (Herança de Maria) e infatojuvenil (Estação Brasil) - e Dalton Trevisan é novamente finalista entre os contistas (O anão e a ninfeta).
Além de Pellegrini e Trevisan, Wilson Bueno concorre com seu romance póstumo “Mano, a noite está velha”, Luís Henrique Pellanda com o livro de crônicas “Nós passaremos em branco”, e Ricardo Corona, com “Curare”, e Josely Vianna Baptista, com “Roça barroca”, na categoria de Poesia.


(Com BPP)

Inclusão social



A reinserção na educação: dificuldades de convivência e atividades no contraturno escolar

Instituído na década de 90, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) tem o objetivo de restabelecer os direitos de crianças e adolescentes vítimas dessa violação. Para tanto, o programa, que faz parte do Sistema Único de Assistência Social (Suas), atua em três frentes: a redistribuição de renda, inserindo as famílias das crianças no Bolsa Família e no Bolsa Peti; a atuação no convencimento e fortalecimento de vínculos para crianças e adolescentes até 16 anos; e a inserção da família na rotina de acompanhamento do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).


(com Anjos e Guerreiros)

Arte, Educação e Juventude



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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Cine SESC

O Cine SESC Foz do Iguaçu apresenta o filme “A Viagem do Capitão Tornado”, uma obra prima do diretor italiano Ettore Scola.
França, 1774. O último e faminto herdeiro da família Sigognac, deixa o castelo de seus ancestrais para acompanhar um grupo de atores itinerantes, a caminho da corte do rei. Seduzido pela bela Serafina e pelo amor de Isabelle, o jovem Sigognac dará início às suas aventuras. Fantasia cheia de humor, música, romance, drama e erotismo, o filme é uma obra prima e uma ode à paixão e ao teatro.

Serviço
Cine SESC
A Viagem do Capitão Tornado
Direção Ettore Scola, Itália, 1990, 132 min.
Sábado (22), às 19 horas no SESC Foz do Iguaçu (Av. Tancredo Neves, 222 - Vila A)
Entrada gratuita.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Integridade e coerência



Um exemplo de integridade e coerência: a escritora portuguesa Maria Teresa Horta recusou-se a receber o prêmio D. Dinis pelo seu último romance “As luzes de Leonor” porque iria ser entregue pelo primeiro-ministro português Passos Coelho. 
Alguns dos motivos dados pela escritora:
“Sempre fui uma mulher coerente, as minhas ideias e aquilo que eu faço têm uma coerência, sou uma mulher de esquerda, sempre fui, sempre lutei pela liberdade e pelos direitos dos trabalhadores”.
“O primeiro-ministro está determinado a destruir tudo aquilo que conquistamos com o 25 de Abril (de 1974) e as grandes vítimas têm sido, até agora, os trabalhadores, os assalariados, a juventude que ele manda emigrar calmamente, como se isso fosse natural”.

Vale a pena ler a matéria na íntegra. Clique aqui

Universidade Aberta



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Inscrições e informações:


Gog em Foz

Com o objetivo de trocar experiências com acadêmicos e comunidade, a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) trará o rapper e escritor Gog a Foz do Iguaçu para participar de agenda na instituição e em bairro da cidade. A agenda de Gog se inicia no domingo, dia 23, quando participa de um encontro na Biblioteca Comunitária do Cidade Nova, que fica na rua Elói Armando Nedel, a partir de 14 horas. No dia seguinte, dia 24, o encontro será realizado no UNILA Centro e terá início às 15 horas. Nos dois encontros, o rapper realizará o lançamento do seu primeiro livro, “A rima denuncia”.


(Com Notícias UNILA)

Explorando o Universo



Acontece sábado (22), às 10 horas,o lançamento de livros de astronomia da Coleção Explorando o Universo, na livraria Ciranda Arte Educação (Rua Jorge Velho, 48, Londrina).
Esta será uma manhã especial para as crianças, que poderão tirar suas dúvidas com os cientistas do grupo Gepeto (formado por Físicos, Geógrafos e Astrônomos), e saber mais sobre os astros e o universo ao nosso redor com contação de histórias e vídeos.

(Com Ciranda)

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Situação de violação de direitos

(Foto: AEN)
O Governo do Estado direcionou R$5,6 milhões para investimento na proteção de famílias em situação de ameaça ou violação de direitos em 140 municípios do Paraná. O recurso é proveniente do Fundo Estadual de Assistência Social e liberado pelo Conselho Estadual de Assistência Social em conjunto com a Secretaria da Família e Desenvolvimento Social. Os recursos são destinados para projetos de financiamento do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos, feitos pelos Centros de Referência Especializados de Assistência Social.

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(Com AEN)



Um Escritor na Fronteira

Foz do Iguaçu entra na rota da literatura contemporânea brasileira, a partir desta quarta(19) com a primeira edição do projeto “Um Escritor na Fronteira”. Até dezembro, a cidade recebe cinco grandes escritores, que falarão de suas obras, métodos de criação e hábitos de leitura em bate-papos mensais.
O primeiro encontro será com o romancista Milton Hatoum, às 19h30 dessa quarta (19), na Fundação Cultural de Foz do Iguaçu, que apoia o projeto. A mediação do encontro será de Rogério Pereira, diretor da Biblioteca Pública do Paraná (BPP). O projeto é uma realização da Associação dos Amigos da BPP, com patrocínio de Itaipu Binacional.

Próximos encontros:
Marçal Aquino - 17 de outubro
Ilan Brenmam – 1.º de novembro
Eliane Brum - 7 de novembro
Alberto Mussa - 5 de dezembro


(Com AEN)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Entretodos



Aproximar produções audiovisuais da temática dos Direitos Humanos. Esse é um dos objetivos do 5° Festival de Curtas-Metragens de Direitos Humanos Entretodos, promovido pela Comissão Municipal de Direitos Humanos de São Paulo (CMDH) e pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), a seleção é destinada a vídeos de até 25 minutos que abordem o tema.
Podem participar vídeos produzidos por qualquer equipamento eletrônico (desde celulares a câmeras profissionais) de gêneros como: experimental, ficção, documentário e animação.
As inscrições para o concurso Entretodos seguem abertas até o dia 8 de outubro em: http://www.entretodos.com.br

Biblioteca Comunitária CNI



Dia 23 (domingo), a partir das 13:00 horas, inauguração da Biblioteca Comunitária CNI. Shows de Rap, Dança de Rua, Grafite, Contação de Histórias, Sarau Rap e Literatura Periférica, Distribuição de Zines, Mostra de Vídeos do Cidade Nova. Lançamento do Livro "A Rima Denuncia" do GOG.
Local: Rua Eloi A. Nedel, Cidade Nova II - ao lado da Igreja Católica.

Tribeca Film Festival



Cineastas latino-americanos ou da região do Caribe podem concorrer a bolsas no valor de 10 mil dólares, para o desenvolvimento de projetos de documentários, animação ou gêneros mistos. O edital foi lançado pelo Fundo das Artes Audiovisuais Latino-Americanas, mantido pelo Tribeca Film Instituto (TFI).
Os projetos, para serem aceitos, não podem contar com algum acordo prévio de distribuição nos Estados Unidos ou na América Latina. As propostas também devem estar em estágio avançado de desenvolvimento.
As inscrições para solicitação de bolsa podem ser feitas até o dia 5 de novembro, através da internet. Além do recurso em dinheiro, os três bolsistas contemplados também receberão assistência e acompanhamento técnico ao longo de um ano, prestados por profissionais do instituto TFI.


(Com Guatá)

Jornadas do MAE


 
Jornadas do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR (MAE) - Acessibilidade e Inclusão em Museus.
Clique na Imagem para ampliá-la.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Primavera das Artes



(Foto: Divulgação Casa do Teatro)
No início da estação das flores, a vibração e a alegria das artes. O espetáculo natural do florescimento que marca o ciclo da vida somado à sensibilidade da criação humana. Este é o objetivo da mostra “Primavera das Artes”, que irá reunir peças de teatro, ballet, jazz, violão e bateria, entre os dias 20 e 22 de setembro, no Shopping Iguassu Boulevard.
As apresentações são produzidas pelos participantes das oficinas artísticas realizadas pela Casa do Teatro. Durante os três dias de programação, serão cerca de 200 artistas, de todas as idades, se revezando em exibições solo e coletivas.
O evento é aberto à participação de toda a comunidade. Os promotores têm a intenção de colocar em contato a população e seus talentos iguaçuenses, seus grupos social e familiar, através do encontro proporcionado pela arte e cultura. Os ingressos para a atividade já estão sendo comercializados de forma antecipada.

Confira a programação completa. Clique aqui

(Com Guatá)

Viagem literária



Os dois últimos dias da Semana Literária & Feira do Livro do Sesc Foz do Iguaçu foram marcados por várias atividades, envolvendo estudantes, professores, leitores, escritores e a comunidade em geral.
Na sexta (14), durante os períodos da manhã e tarde, crianças e adolescentes de escolas públicas e privadas, estiveram na unidade do Sesc Foz do Iguaçu, onde participaram de visitas monitoradas ao Espaço “Dalton Trevisan”, visita aos estandes de livros, contação de estórias e “tabuleiro literário”, durante a semana, cerca de 700 adolescentes e 1200 crianças passaram pela unidade do Sesc Foz do Iguaçu e participaram d o evento. Além disso, os minicursos, ministrados para o público adulto, tiveram seus encerramentos.
No período da noite o escritor e poeta paranaense Domingos Pelegrini fez uma palestra-recital, oferecendo ao público um mergulho ao mundo do haicai, mostrando uma poesia para ver, ouvir, sentir e pensar, aguçando todos os sentidos e sentimentos dos presentes.
Sábado (15), último dia da Semana Literária, dois minicursos foram ministrados: “Introdução à produção de textos literários” e “Crítica literária”. O período da noite foi reservado para uma mesa redonda, com a filósofa Márcia Tiburi e o escritor e jornalista Carlos Herculano, que falaram e debateram sobre a “Marca Contemporânea”.
Durante seis dias a unidade do Sesc Foz do Iguaçu respirou cultura e literatura. Foram jogos, contação de histórias, mostras, venda de livros, recitais, palestras, debates, cursos e worksop. Quem passou pelo Sesc e pela Semana Literária, durante estes dias, descobriu ou se aventurou numa viagem pelo mundo das letras e das histórias.
Confira as imagens




Mostra de Canto de Coro


 
(Foto: Dougla Fróis / UFPR Cultural)
Três dias, três concertos diferentes. Esta é a proposta dos trinta cantores que irão se apresentar na Mostra de Canto de Coro da UFPR.
O Repertório é bem diversificado, traz desde Árias de Óperas até Canções Populares. A direção artística do espetáculo é de Álvaro Nadolny.

Serviço
Mostra de Canto de Coro da UFPR
De  22 a 24 de setembro, às 20h30, no TEUNI - Teatro Experimental da UFPR - Praça Santos Andrade, 50 - 2º andar. Prédio Histórico da UFPR
Entrada: 1 quilo de alimento não-perecível em prol da APAV - Associação Paranaense Alegria de Viver
Informações: (41) 3310-2832



Jornalismo em áreas de conflito


Entre os dias 5 e 9 de setembro, o presidente da FENAJ e da Federação dos Jornalistas da América Latina e Caribe (Fepalc), Celso Schröder, participou de uma comitiva internacional em agenda oficial na ONU, em Nova York. No dia 7, a delegação, chefiada pelo presidente da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ,) Jim Boumelha, entregou ao presidente da Assembleia Geral da ONU, Nassir Abdulaziz Al-Nasser, documento reivindicando medidas de proteção aos jornalistas. A iniciativa foi deliberada no Seminário Internacional Jornalismo e Direitos Humanos, realizado em janeiro deste ano, no Catar.
Desde que o Conselho de Segurança da ONU aprovou a resolução 1.738 sobre a segurança dos jornalistas em áreas de conflito e a impunidade, mais de 600 jornalistas morreram, a grande maioria deles assassinados em seus próprios países.


(Com Instituto Imersão latina)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

As Histórias como elas são



Na noite de ontem (13), a unidade do Sesc Foz do Iguaçu foi premiada com a presença de um contagiante contador de histórias, na programação da Semana Literária & Feira do Livro.
O escritor Ilan Brenman mostrou porque é considerado um contador de história profissional, prendendo a atenção da plateia com suas histórias, recheadas de muito simbolismo, metáforas e conclusões, muitas vezes nada convencionais.
Segundo Brenman, muita gente se pergunta: por que contar histórias? Qual o objetivo prático desse ato? E ele mesmo responde: “Quase tudo na vida se traduz em histórias, elas alimentam o ser humano, servem para explicar, nomear, organizar ideias, as histórias amenizam as angústias que permeiam a vida do ser humano”.
Sempre temperando seus conceitos com os personagens de histórias, muitas retiradas de culturas como a africana, indiana e grega, o escritor, que já tem mais de 50 títulos publicados e uma coleção de prêmios nacionais e internacionais, cativou o público, deixando um “gostinho de quero mais”.
Considerando a literatura como uma “válvula de escape preciosa”, e o livro uma “ferramenta fundamental que traz o poder da linguagem”, o escritor concluiu: “somos feitos de linguagem e somente através dela é que podemos transformar o nosso mundo interior e exterior”.
Falando sobre o envolvimento de crianças e adolescentes, seu maior público leitor, com o mundo da literatura, Brenman destacou a preocupação atual com vários conceitos contidos em livros infanto-juvenis, inclusive alguns clássicos do gênero. Segundo o escritor, “o bom livro é aquele que conta uma história ligada aos sentimentos da natureza humana, como o amor, o ódio, a raiva, a alegria, a tristeza, o medo”, e enfatizou: “assim como não podemos blindar a criança para que ela não brinque na terra e se suje, também não podemos privá-la das bruxas e dos ‘atirei-o-pau-gato’, que parece politicamente incorreto, mas faz parte da formação do raciocínio e da interpretação da realidade da criança”.
Confira esta e outras noticias da Semana Literária & Feira do Livro do Sesc PR. Clique aqui

Comunicação Popular e Alternativa



Neste sábado (15), Oficina de Comunicação, na Unila Centro, às 14 horas, com as seguintes atividades: Informes e discussão sobre projetos de comunicação; Oficina com dicas sobre o funcionamento e formas de postagem de vídeos, áudios e imagens; Oficina Rede Sociais - Facebook.


25 anos de Ecomuseu



(Foto: Blog do Joel de Lima)
As mostras itinerantes “Andersen, Luz e Cor” e “Memória das Cataratas”, inauguradas na noite de quinta (13), no Ecomuseu, abriram as comemorações dos 25 anos do espaço, celebrados em 17 de outubro.
As 17 obras do pintor norueguês radicado em Curitiba, Alfredo Andersen, ficarão em exposição no Ecomuseu até 3 de novembro. Depois, seguirão para Cascavel.
A exposição fotográfica "Memória das Cataratas", que revela importantes marcos da trajetória do Parque Nacional do Iguaçu (PNI), voltou ao Ecomuseu e também ficará em exposição até dia 3 de novembro.


(Com Blog do Joel de Lima)

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Literatura em todo canto


A unidade do Sesc Foz do Iguaçu está respirando literatura, livros e estórias. Além dos cursos e palestras oferecidos para o público adulto, nos períodos da tarde e noite, várias atividades estão envolvendo crianças e adolescentes das escolas públicas e privadas, na Semana Literária & Feira do Livro.
As crianças, além da visita aos estandes de livros,  participam de uma sessão de contação de história e do “tabuleiro literário” – um jogo de perguntas e provas envolvendo temas da literatura infantil.
Os adolescentes realizaram uma visita monitorada pela mostra “Espaço Dalton Trevisan” e também de uma sessão de contação de história. A atriz Ednéia Patrícia Dias encena três contos de Trevisan: “Balada do Vampiro”, “O Senhor meu Marido” e “Chapeuzinho Vermelho”. Para a atriz, a linguagem de Trevisan “identifica-se com os adolescentes” e a encenação dos contos, de uma forma lúdica, “funciona como uma porta de entrada para outros livros de Trevisan e mesmo de outros autores”.
A programação vai até sexta (14), nos períodos da manhã e tarde, com prévio agendamento das escolas.


(Com SESC PR)

Oficina Literária

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Cine paixão



O Cine Clube Aliança Francesa exibe o segundo filme da temática “Passion, Amor como Veneno” (un poison violent).

Serviço
Amor como Veneno (França, 2010)
Aliança Francesa de Foz do Iguaçu
Sexta (14), 19h30
Duração: 92'
Gênero: Drama
De Katell Quillevéré
Com Michel Galabru, Thierry Neuvic.
Legenda em Português - com Sindy Diane Delacruz e Jhon Steven Navarro H.

(Com Notícias Unila)

Encontro Internacional de Letras



Acontece, entre os dias 24 e 26 de setembro, o 6º Encontro Internacional de Letras, em Foz do Iguaçu. O evento será realizado no Campus da Unioeste, com a organização dos estudantes do terceiro ano do curso de Letras.
As inscrições devem ser feitas através do preenchimento de um formulário virtual, disponível no site http://www.unioeste.br/eventos/encontroletras/. O custo é de R$ 20 para ouvintes e R$ 30 para quem irá apresentar trabalhos. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (45) 3576-8128 e 3576-8131.


(Com Notícias Unila)

Povos do Cerrado

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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Joaquim



O jornalista Luiz Cláudio Soares de Oliveira, convidado para proferir a palestra de abertura da 31ª Semana Literária do Sesc Paraná, em Foz do Iguaçu, concedeu-me, gentilmente, uma entrevista respondida via e-mail. Por problemas técnicos a entrevista não pôde ser postada no site oficial do evento. Mesmo assim, considerei de muita relevância o tema e a pesquisa desenvolvida pelo jornalista e resolvi postar no blogue, para democratizar a informação.
Durante o debate, Oliveira aprofunda todas estas questões de forma aberta e clara. Por isto achei oportuno documentar a entrevista e indicar o livro.

Fruto de uma dissertação que defendeu, em 2005, para o curso de mestrado em Estudos Literários, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), “Dalton Trevisan (En)Contra o Paranismo” transformou-se em livro e, agora, tema de debate.
Oliveira analisa como Dalton Trevisan utilizou a revista Joaquim, que o “Vampiro de Curitiba” editou, de 1946 a 1948, para desenvolver e divulgar a sua prosa inventiva e, também, criticar o Paranismo e os ícones cultuados na primeira metade do século XX, no estado.

O tema de sua palestra é essencialmente sobre o livro que escreveu sobre a revista Joaquim editada por Dalton Trevisan? Poderia falar um pouco sobre a importância desta publicação para o cenário literário paranaense e nacional?
Falo basicamente sobre o tema do meu livro, que é a Revisa Joaquim, mas também abordo um pouco da obra de Dalton Trevisan feita posteriormente a ela.
A revista teve vários méritos, como o de abrir as portas para um fazer cultural mais moderno em Curitiba, também fez circular pela cidade a obra recente de artistas brasileiros e internacionais, ajudou na solidificação da carreira de críticos e artistas locais. Mas o principal mérito da Joaquim foi permitir a Dalton Trevisan exercitar sua literatura e lançar seu nome no mercado nacional como promissor escritor de Curitiba.

Emiliano Perneta e Alfredo Andersen ainda hoje são ícones da cultura paranaense, mas foram duramente criticados por Dalton. Qual era a principal crítica de Trevisan ao Parananismo?
Perneta e Andersen não foram exatamente atacados por Dalton por serem representantes do Paranismo. Parodiando o que Dalton escreveu na crítica a Emiliano, eles foram vítimas da província, que os havia elegido como representantes máximos e, com isso, anulavam espaço para os mais jovens, como o próprio Trevisan que buscava seu lugar ao sol.
O chumbo mais grosso foi reservado a Emiliano Perneta e Dalton escreveu justamente isso, que Emiliano foi vítima da província que não o deixou ser o poeta que poderia ter sido e depois o idolatrou como o poeta que não foi. Rebaixou o Simbolismo taxando-o de movimento insignificante na literatura brasileira, cujo maior representante não teria sido Perneta, como queriam os velhos intelectuais de Curitiba, mas o catarinense Cruz e Souza - a quem o próprio Emiliano deu grande ajuda quando os dois moravam no Rio de Janeiro.
Andersen não foi tão duramente criticado, mas o foi porque, mesmo morto, punha sombra sobre aqueles que estavam despontando. Dalton gostava de atacar ícones e essa foi uma de suas estratégias para se impor na discussão cultural do momento.
Sobre o Paranismo, era um movimento que propunha criar uma identidade para o Paraná, mesmo que fosse de uma maneira artificial, inventando mitos e lendas e, pela repetição, exaltando paisagens e pessoas. O movimento tentava ser uma extensão da agitação cultural de Curitiba da virada do século XIX para o XX, justamente quando apareceram figuras como Emiliano Perneta e Andersen. Mas não havia uma produção cultural significativa e o apego ao passado praticamente não permitiu que o Paraná entrasse na modernidade pregada desde a semana de 22. Uma das teses que se defende hoje, e um dos representantes desse pensamento é o professor, crítico e escritor Miguel Sanches Neto, é que a revista Joaquim permitiu a entrada tardia do Paraná no modernismo.
O ataque mais direto ao Paranismo aconteceu no texto de Dalton no número 8 da revista, em que escreveu o artigo “A geração dos 20 anos na ilha”. Ali ele também reclama do vácuo que existiu de modernismo no Paraná: “É um imenso claro na história literária do Paraná esse da revolução modernista… que não houve”. Mais adiante, ele faz referência direta ao Paranismo como responsável por este vácuo artístico: “Fortalece-se assim certa mentalidade reacionária (disfarçada pelo lindo adjetivo de “paranista”), que, em nome de santas tradições, amputou as mãos e furou os olhos dos jovens artistas.”

Em dois anos de circulação (1946/48), a Revista Joaquim analisou e criticou uma época específica da cultura paranaense. Hoje o Paranismo ainda faz parte da cultura do estado? O Paranismo não poderia ser considerado como uma atitude de autodefesa do estado?
Sim, o Paranismo persiste, mas é preciso considerar que ele não é um movimento puramente “do mau”. Construiu coisas. O sentimento paranista é o de valorizar as coisas do estado e isso continua e não é ruim. Dalton se opôs à falta de crítica interna, a tentativa de considerar tudo o que é daqui como bom, independentemente da qualidade real e ao demasiado apego ao passado. Ele fez a crítica e impôs critérios.
A expressão “Paranista” surgiu de um engano e foi adotada como representação de uma ideia, um movimento. A criação da palavra se deu no recém formado Norte do Paraná no início do século passado, quando a população era quase toda oriunda de São Paulo. Ao receberem a visita de um representante de Curitiba ele foi chamado, em uma associação com a palavra paulista, de paranista em vez de paranaense.
Os paranistas buscavam sempre encontrar uma característica que definisse o Paraná. Se não encontravam, inventavam. Na década de 30, Brasil Pinheiro Machado afirmou que o Paraná era um estado de muito futuro, mas “um esboço a se iniciar. Falta-lhe o lastro dos séculos. Apesar de ser o Estado de futuro mais próximo, forma nessa retaguarda característica de incaracterísticos”. Mais tarde, Temístocles Linhares, grande colaborador da Joaquim, usou essa descrição para dizer que não ter características próprias poderia ser a própria característica do estado e que ele deveria aproveitar isso a seu favor.

Dalton Trevisan, que criticou o Paranismo na revista Joaquim, transformou-se ele próprio, em ícone da literatura e cultura paranaense e nacional, ficando conhecido como o “Vampiro de Curitiba”. Como se dá esta relação Regional X Nacional? Existe uma cultura “nacional” e uma “regional”? Em que sentido uma pode e deve influenciar a outra?
A discussão do local x universal é longa e talvez interminável. Para não me estender, vou tentar simplificar e focar no papel de Dalton e da Joaquim. A cultura paranaense da época estava fechada em si mesma e isso é mortal para a arte, que precisa de liberdade, de poder respirar e sofrer as influências de todos os tempos. Na Joaquim, Dalton e seus colaboradores abriram espaço para artistas nacionais e internacionais e romperam com o isolamento regional, além de também terem aberto caminho para novas gerações. O Paranismo, com a justificativa de construir uma personalidade própria para o Estado, acabou se voltando demais para dentro e se isolando do que acontecia fora da província. Joaquim procurava manter novamente o contato com o exterior e não ficava só no país, pois avançava ao estrangeiro, ao universal.
Na época da revista, Dalton já havia escrito um livro de poesias e a novela “Sonata ao Luar” que teve trechos reproduzido na Joaquim. Durante a Joaquim, ele lançou o livro de contos “Sete anos de pastor”, que também teve publicidade e reproduções em Joaquim. Mas Dalton, exigente, renegou todos esses escritos. Seu primeiro livro oficial foi “Novelas nada exemplares”, publicado apenas em 1959, mais de dez anos depois de ter fechado a revista. Isso mostra o rigor, o grau de exigência de Trevisan. E este primeiro livro já foi premiado com o Jabuti, evidenciando a qualidade do escritor e sua penetração nacional.
Curitiba é um personagem fixo de todos os livros de Dalton o que poderia caracterizá-lo como um escritor regional, ou local. Mas a Curitiba que está nos livros dele é fictícia. É uma cidade sem data, sem localização geográfica fixa, que pode ser ao mesmo tempo a província e o mundo todo. E era muito distante da Curitiba dos paranistas. Como ele mesmo escreveu no conto “Minha Cidade”, publicado em Joaquim e depois republicado com mudanças de texto em várias outras oportunidades: “Curitiba que não tem pinheiros, esta Curitiba eu canto. Curitiba, em que o céu não é azul, esta Curitiba eu canto. Não a Curitiba para o turista ver, esta Curitiba eu canto”.
E o recente Prêmio Camões mostra que o mais curitibano dos escritores ultrapassou em muito sua cidade mítica e temática.

A literatura e a cultura paranaense passam por um momento de reconhecimento no cenário nacional e mesmo internacional. Nomes como Trevisan, Tezza, Pellegrini, Kolody, Leminski, entre outros ganham destaque. Isto é apenas um momento, ou uma tendência que tende a se fortalecer?
E ainda há outros bons nomes que formariam uma grande lista. Cito alguns aqui, certamente cometendo injustiça com outros que não mencionarei por conta da minha memória fraca e meu desconhecimento. Alice Ruiz, Otávio Duarte, Luis Pellanda, Thadeu Wojciechowski, Miguel Sanches Neto, Marcio Renato dos Santos, Nilson Monteiro, Dante Mendonça, Josely Vianna Baptista, Luis Felipe Leprevost, Ivan Justen Santana, Paulo Venturelli, Liana Leão, Rodrigo Garcia Lopes...

Serviço:
Livro "Joaquim - Dalton Trevisan (en)contra o paranismo"
Luiz Claudio Soares de Oliveira
História e Crítica, Travessa dos Editores, 216 páginas, R$ 25

O "Vampiro" contra o "Paranismo"



Jornalista Luiz Cláudio Soares de Oliveira
O jornalista Luiz Cláudio Soares de Oliveira abriu a Semana Literária, em Foz do Iguaçu, falando sobre Trevisan e a Revista Joaquim, que criticou a tendência do “paranismo”

Foi aberta na noite de ontem (10) e permanece até o próximo sábado (15), a Semana Literária e Feira do Livro no Sesc Foz do Iguaçu, estando em sua 5ª edição na cidade e 31ª edição no Paraná.
Na palestra inaugural, o jornalista Luiz Cláudio Soares de Oliveira debateu sobre seu livro “Dalton Trevisan (En) Contra o Paranismo”, para um público composto de estudantes universitários, professores, escritores, leitores e público em geral.
Fruto de dissertação que o autor defendeu, em 2005, para o curso de mestradoem Estudos Literáriosda Universidade Federal do Paraná (UFPR), o livro destaca o conteúdo crítico da Revisa Joaquim, editada por Dalton Trevisan, no período entre abril de 1946 e dezembro de 1948.
Segundo Oliveira, que é editor de capa do jornal Gazeta do Povo e também colunista do Caderno G do mesmo jornal, “a revista teve vários méritos, como o de abrir as portas para um fazer cultural mais moderno em Curitiba, também fez circular pela cidade obras de artistas brasileiros e internacionais e ajudou na solidificação da carreira de críticos e artistas locais”.
A principal crítica que a Revista fazia era ao “Paranismo”, instalado no cenário cultural de Curitiba e, para Trevisan, uma tendência “fechada em si mesma, com falta de crítica interna, considerando tudo o que era do Paraná como bom,”. Posição que atrasou a entrada do Paraná na modernidade, pregada desde a semana de 22.
Durante o encontro o jornalista também destacou vários aspectos da personalidade e da obra de Dalton Trevisan, o “Vampiro de Curitiba”. Luiz Cláudio Soares de Oliveira participa da semana Literária também em Cascavel, na próxima quinta, dia 13.

 Serviço
O autor Dalton Trevisan é o homenageado deste ano da semana literária e, além de uma mostra dedicada ao escritor, a semana oferece palestras, minicursos, lançamentos e venda de livros, atividades infantis e para adolescentes, no Sesc Foz do Iguaçu, até sábado, dia 15. Confira a programação da semana em Foz.

domingo, 9 de setembro de 2012

porque hoje é domingo



“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.”
Paulo Freire (1921 - 1997), educador e filósofo brasileiro, é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial.

Grito dos Excluídos




O 18º Grito dos Excluídos levou milhares de pessoas às ruas de 25 estados brasileiros, no último dia 7 de setembro, feriado nacional da independência do Brasil. O tema deste ano foi: “Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população”. Movimentos sociais, pastorais, redes e organizações populares se mobilizaram para reivindicarem direitos e denunciar as ações do Estado e de empresas que destroem as condições de vida das pessoas e o meio ambiente.


(Com Instituto Imersão Latina)

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Doutor



Recebi está imagem por e-mail. Confesso que não nutro gosto por estas mensagens pré-fabricadas, mas esta tenho que dar o braço a torcer: muito criativa.
Uma imagem do ator Gene Wilder (que interpreta o personagem Willy Wonka, dono da “Fantástica Fábrica de Chocolates”, na primeira versão do filme baseado na obra do escritor galês Roald Dahl, de 1964), com os dizeres: “Então você prefere que eu lhe chame de doutor? Conte-me mais sobre o seu doutorado...”. Sarcasmo puro.
Perfeito!
Vivemos numa sociedade, ainda (que vem desde o Brasil Colônia, onde estudar era só para os abastados), que qualquer advogado, delegado, clínico geral, veterinário, dentista, entre outros (usou terno ou está de branco é doutor), “ostenta” o título de “doutor”.
Mas, só para lembrar: O título de “doutor” é atribuído à pessoa que tenha concluído o último grau acadêmico, após ter concluído o curso de Doutorado.
Então, quando alguém tiver um “Dr.” antes do nome é sensato perguntar: “Onde mesmo concluiu seu doutorado?”.