quinta-feira, 2 de abril de 2009

Manipulação de informação

Li no Blog do senhor Luiz Carlos Azenha, um texto atribuído ao senhor Mauricio Tuffani, defendendo a extinção da obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão de jornalista, onde um dos argumentos era o seguinte: "Ela não é obrigatória em países como Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Chile, China, Costa Rica, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Japão, Luxemburgo, Peru, Polônia, Reino Unido, Suécia, Suíça e em vários outros. Na contramão desse princípio estão, além do Brasil, África do Sul, Arábia Saudita, Colômbia, Congo, Costa do Marfim, Croácia, Equador, Honduras, Indonésia, Síria, Tunísia, Turquia e Ucrânia, que exigem o diploma".
Óra, para um leigo essa bobagem de comparar realidades econômicas, sociais e culturais diferentes até pode parecer plausível, mas o que se vê aqui, da parte de quem escreveu e da parte de quem reproduziu, é justamente uma técnica abominável e, inclusive, condenada quando se faz o curso superior de jornalismo: a manipulação de informações.
O texto quer passar, em suas entrelinhas, que em países desenvolvidos o diploma de jornalismo não é exigido, ao contrário de países subdesenvolvidos, que o exigem. Amigos, não é a exigência ou não do diploma de jornalismo que vai colocar o Brasil no primeiro grupo citado no texto, mas sim mudanças radicais de ordem política, social, econômica e cultural.
Penso que estes senhores não aproveitaram muito bem a disciplina de ética que aprendemos na faculdade.
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Um comentário:

thays disse...

Falou e disse meu amigo!

pau no cu desse mané!:D