O prisioneiro da Ilha dos Tubarões é um filme sobre a
injustiça. Dr. Mudd é condenado por ter socorrido um homem com a perna quebrada,
fato corriqueiro para um médico, não fosse esse homem o assassino do presidente
dos Estados Unidos, Abraham Lincoln. O médico, é claro, desconhecia essa
importante informação.
O real assassino é morto e toda a ira popular recai sob oito suspeitos de serem cúmplices e que são rapidamente tomados como culpados que devem pagar pelo terrível crime de assassinato ao presidente. Dr. Mudd é o único que não é executado, mas é condenado à prisão perpétua e é levado para a Ilha dos Tubarões, localizada no meio do oceano.
O nome do Dr. Mudd torna-se conhecido entre todos os que trabalham no presídio. Para todos trata-se do assassino do presidente Lincoln. Ford é fantástico em sua narrativa ao mostrar ao espectador os percalços de um inocente. Um dos pontos mais cruciais para a narrativa clássica, a identificação do público com o protagonista, já está desde cedo estabelecido. Mas Ford não para por aí, ele avança, mostrando o esforço do protagonista para se livrar desse torturante momento e transferindo a angústia do personagem para o espectador. Nada sensibiliza tanto quanto ver um pai afastado injustamente do convívio dos seus familiares. (Texto: Sesc).
O prisioneiro da Ilha dos Tubarões.
Quarta (23), 20 horas, Sesc (Av. Tancredo Neves, 222, Vila A).
A participação é gratuita e a pipoca por conta do Sesc.
O real assassino é morto e toda a ira popular recai sob oito suspeitos de serem cúmplices e que são rapidamente tomados como culpados que devem pagar pelo terrível crime de assassinato ao presidente. Dr. Mudd é o único que não é executado, mas é condenado à prisão perpétua e é levado para a Ilha dos Tubarões, localizada no meio do oceano.
O nome do Dr. Mudd torna-se conhecido entre todos os que trabalham no presídio. Para todos trata-se do assassino do presidente Lincoln. Ford é fantástico em sua narrativa ao mostrar ao espectador os percalços de um inocente. Um dos pontos mais cruciais para a narrativa clássica, a identificação do público com o protagonista, já está desde cedo estabelecido. Mas Ford não para por aí, ele avança, mostrando o esforço do protagonista para se livrar desse torturante momento e transferindo a angústia do personagem para o espectador. Nada sensibiliza tanto quanto ver um pai afastado injustamente do convívio dos seus familiares. (Texto: Sesc).
O prisioneiro da Ilha dos Tubarões.
Quarta (23), 20 horas, Sesc (Av. Tancredo Neves, 222, Vila A).
A participação é gratuita e a pipoca por conta do Sesc.
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