(Foto: divulgação) |
O Sesc apresenta nesta quinta (10) o filme Juiz Priest, uma produção
de 1934 com direção de John Ford. O filme começa com uma cena de um franco
humor fordiano. Contrariando os preceitos clássicos, o protagonista Priest
aparece sentado na bancada de um tribunal olhando para a câmera e exigindo
silêncio na sala. Uma dúvida fica no ar, se Priest pede o silêncio ao público
da sala de cinema ou do tribunal, já que a imagem é rapidamente cortada
entrando-se os créditos iniciais do filme.
Sobretudo Juiz Priest representa um Ford leve, bem-humorado e otimista com o futuro da sociedade norte-americana. Os diálogos são deliciosos, fluentes, e os atores estão em cena com a típica naturalidade tão comum na narrativa fordiana.
O tema central proposto por Ford é o da tolerância, a fim de que o país consiga superar as diferenças políticas provocadas pela Guerra de Secessão, e Priest, interpretado carismaticamente por Will Rogers, representa esse espírito conciliador. Em 1934, os Estados Unidos viviam um período de depressão econômica, advinda do crack da bolsa de valores de 1929.
Há em Juiz Priest um narrativa poética, calcada em trilha musical melancolicamente bela, que sublinha a vida solitária do protagonista. A placidez permeia a construção fílmica de Ford, e faz desse filme uma obra-prima profundamente delicada e reflexiva. Somos convidados a pensar em certos momentos sobre o sentido da vida e sobre a solidão. (Texto fornecido pelo Sesc).
Sobretudo Juiz Priest representa um Ford leve, bem-humorado e otimista com o futuro da sociedade norte-americana. Os diálogos são deliciosos, fluentes, e os atores estão em cena com a típica naturalidade tão comum na narrativa fordiana.
O tema central proposto por Ford é o da tolerância, a fim de que o país consiga superar as diferenças políticas provocadas pela Guerra de Secessão, e Priest, interpretado carismaticamente por Will Rogers, representa esse espírito conciliador. Em 1934, os Estados Unidos viviam um período de depressão econômica, advinda do crack da bolsa de valores de 1929.
Há em Juiz Priest um narrativa poética, calcada em trilha musical melancolicamente bela, que sublinha a vida solitária do protagonista. A placidez permeia a construção fílmica de Ford, e faz desse filme uma obra-prima profundamente delicada e reflexiva. Somos convidados a pensar em certos momentos sobre o sentido da vida e sobre a solidão. (Texto fornecido pelo Sesc).
Juiz Priest
Judge Priest, direção de John Ford, EUA, 1934. Classificação: Livre.
Quinta (10), 20 horas, Sesc (Av. Tancredo Neves, 222, Vila A). A
participação é gratuita e a pipoca por conta do Sesc.
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