quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Fundação Cultural

O site Língua di Trapo publicou o seguinte texto sobre a Fundação Cultural, o qual comentei por e-mail enviado ao colunista, mas reproduzo aqui no blog:


AFUNDANDO A FUNDAÇÃO
Desde que ela foi fundada em 1986 pelo Dobrandino Silva, em sua primeira gestão, e sendo o primeiro presidente o jornalista Silvio Campana, tendo ainda como diretores Amauri Escudero e Carlos Luz, a Fundação Cultural de Foz do Iguaçu vem criando suas próprias pernas. Se reinventando.
Silvio montou o jornal Mural e foi um sucesso. O Carlos Luz era o responsável pela Biblioteca Municipal e pode colocar seus dotes de poeta. Já o grandão Amauri Escudero (do que véve?) mandou ver na estruturação contábil, financeira e legal da instituição. Eles montaram o primeiro encontro de Secretarias e Diretorias Municipais de Cultura do Paraná, lá no hotel Carimã, tendo como presidente de honra o secretário de Alvaro Dias - René Dotti.
Lá saiu os recursos para o Teatro Barracão, pago pelo extinto Banestado. Os caras faziam as coisas acontecerem e até a apresentação da Orquestra Sinfônica do Paraná na Praça da Avenida JK, onde era a antiga Cadeia Municipal eles fizeram. Não reclamavam de recurso s eles iam atrás e sabiam fazer as coisas com as entidades da cidade e de outros lugares. Mas agora dá dó ver a enquete lingual: "Você aprovaria a extinção da Fundação Cultural? SIM 78,572%, NÃO 21,43%."
Pitaco: E o culpado disso é o prefeito municipal Paul McDoland que não indicou gente competente, só o gordoidão para pagar as dívidas dele com o salário mensal da prefeitura. Sem falar que não tem como provar que concluiu o ensino médio pelas vias normais (diploma de Escola do Mato-Grosso, é ruim...)
Pitaco II: O leitor Pierrô Desencantado não deixou por menos e na quarta de cinzas mandou uma crítica ao Carnaval de rua da cidade e até elogiou o Marcelino Bagual, ex-diretor da Fundação.

DEPOIS DISSO
E o Dobrandino Silva mandou outro ilustre 'cobra' coral da cidade para gerir a Fundação Cultural, o gordo grego gaúcho enxugador de geladas e que não gosta de pagar botecos - o predador de botecos. Resultado: contratou a Cooperativa Cooportomeira e foi denunciado pelo MP, processado, julgado e condenado. Portanto, quem quer fazer as coisas certas não se enrosca em besteiras como estes 'jornalistas' que recebem mensalinho do governo do Estado do Paraná. O Dudu Constantinopoulos é até agora devedor da grana da condenação judicial do Ministério Público. Será que algum dia vai pagar pelos erros administrativos na Fundação Cultural?
Pitaco: Todos eles eram 'jornalistas' da Azedinha e deu no que deu. Será que alguém acredita nestes 'monstros sagrados' do jornalismo chinfrim local? Sai fora, meu!
Pitaco II: Lembrando que foi nessa treta que cassaram o mandato do Dobrandino, todavia (por obra do Espírito Santo?) tinha uma liminar no meio do caminho a lhe garantir o mandato na desassembréia.
Pitaco III: Outras figurinhas carimbadas presidiram a Fundação Cultural com destaque para o "sacrassá" homem de cultura fértil tal qual os bichos do zoológico Guarani (que o Méc quer acabar porque foi o PMDB que criou). Teve também o Marco Aurélio (governo Harry Daijó) que saiu no pinote por conta deo escândalo envolvendo denúncias de assédio sexual. O homem pegava o violão e dava uma de galã de cinema mudo...A rigor a Fundação Cultural nunca disse há que veio. Não distribui cultura nenhuma. Seus dirigentes (com raras exceções) são notoriamente incultos. Presta-se tão somente como cabide de emprego para os apaninguados da hora. Faça uma boa ação aos iguaçuenses, acabe com essa geringonça, Sr. Prefeito!

Caro Língua di Trapo, em primeiro lugar obrigado pelos elogios à primeira gestão da Fundação Cultural, realmente os recursos eram escassos e nos desdobrávamos para realizar algo. Vale lembrar que, além dos eventos que citou, em 1986, sob o comando do Silvio Campana, a Fundação realizou a I Feira do Livro de Foz do Iguaçu, um evento memorável (sem trocadilhos) para a cidade.
Alguns esclarecimentos: quando a Fundação Cultural foi criada eu não era diretor, exercia o cargo de Coordenador de Cultura Local, somente mais tarde, em 1988, passei a fazer parte da diretoria executiva da Fundação, como Secretário Geral e, em 1992, fui Presidente da entidade.
Quanto à extinção da Fundação Cultural, pessoalmente não sou a favor, e votei contra na enquete promovida pelo site. Por um simples motivo: se o seu carro está com o pneu furado, você troca o pneu ou coloca fogo no carro?
Além de manter a Fundação Cultural, sempre defendi e defendo a criação do Conselho Municipal de Cultura para gerir a Política Cultural da cidade. Aliás, esta é uma promessa de campanha do Prefeito Paulo Mac Donald Ghisi, não de agora, mas da campanha de seu primeiro mandato, há mais de quatro anos.
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