Nota oficial da FENAJ
Desrespeito aos direitos humanos não pode abrigar-se na
liberdade de imprensa
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) torna público
seu veemente repúdio à produção e exibição, no programa "Brasil
Urgente", da TV Band Bahia, de entrevista que expõe à humilhação um jovem
negro detido pela polícia, acusado de assalto e estupro. Programas
policialescos, irresponsáveis e sensacionalistas não podem ser tolerados pela
sociedade por se travestirem de produções jornalísticas. Na verdade, estes
programas ferem os princípios e a ética do Jornalismo e configuram abuso das
liberdades de expressão e de imprensa, por violarem os direitos constitucionais
da cidadania.
A entrevista “Chororô na Delegacia: acusado de estupro alega inocência”, veiculada no programa "Brasil Urgente", foi feita por Mirella Cunha, que não é jornalista profissional, na 12ª Delegacia de Itapoã. As atitudes da entrevistadora, que em nada segue a técnica e a ética jornalísticas, deixam evidente a intenção de constranger e humilhar o jovem detido. Diante da sua alegação de inocência da acusação de estupro e de sua disposição de submeter-se a exame pericial para comprová-lo, a entrevistadora debocha do jovem por ele não saber o nome do exame que poderia ser feito para comprovar sua inocência e dá gargalhadas.
A entrevista ganhou repercussão nacional pelo YouTube, onde foi postada sob o título “Acusado de estupro quer fazer exame de próstata”. A Band, diante da repercussão negativa na rede mundial de computadores, divulgou nota em que anuncia que “a postura da repórter fere o código de ética do jornalismo da emissora".
A entrevista “Chororô na Delegacia: acusado de estupro alega inocência”, veiculada no programa "Brasil Urgente", foi feita por Mirella Cunha, que não é jornalista profissional, na 12ª Delegacia de Itapoã. As atitudes da entrevistadora, que em nada segue a técnica e a ética jornalísticas, deixam evidente a intenção de constranger e humilhar o jovem detido. Diante da sua alegação de inocência da acusação de estupro e de sua disposição de submeter-se a exame pericial para comprová-lo, a entrevistadora debocha do jovem por ele não saber o nome do exame que poderia ser feito para comprovar sua inocência e dá gargalhadas.
A entrevista ganhou repercussão nacional pelo YouTube, onde foi postada sob o título “Acusado de estupro quer fazer exame de próstata”. A Band, diante da repercussão negativa na rede mundial de computadores, divulgou nota em que anuncia que “a postura da repórter fere o código de ética do jornalismo da emissora".
É por estas e outras razões que o diploma para os
profissionais de Comunicação Social deve voltar a ser exigido, para o bom
desempenho da função. Esta “aberração” que se intitula “repórter”, Mirella
Cunha, que não é jornalista profissional, dá uma verdadeira aula de como NÃO se
portar como jornalista, o que na verdade, ela não é.
Faça faculdade de Comunicação Social Mirella!
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