Terra promete abalar as estruturas de ambas
Com a convergência das mídias, levar a TV para a Internet não é novidade. Cada vez mais, os sites disponibilizam vídeos para os internautas. Mas o sistema ainda tem suas falhas: vídeos em tela pequena e baixa resolução que, de tempos em tempos congelam, até que mais alguns kilobytes sejam baixados do servidor. O sistema não agrada o usuário, mas, por enquanto, é o único disponível.
O site LCTV (www.listacomercial.com/foz), que tem sede em Brasília, acaba de montar uma sucursal em Foz do Iguaçu, oferecendo a cidade como opção em sua página inicial. A novidade é que, além de ser um guia comercial de Foz do Iguaçu e região, oferecendo promoções exclusivas, o site promete disponibilizar vídeos e notícias em tempo real no seu jornal online. Já é possível ter acesso a alguns vídeos, mas ainda pelo sistema conhecido.
A novidade no setor vem do portal Terra, que está prestes a lançar o Joost, um serviço/software, prometendo levar a TV para a Internet, “chacoalhando as estruturas de ambas”.
A programação será visualizada com vídeo em tela cheia, qualidade próxima a da TV e sem congelamentos ou sobressaltos. Para usar o sistema será necessária a banda larga.
O novo sistema trará inúmeras vantagens: para o espectador, uma grande quantidade de canais sem custo, interatividade, possibilidade de assistir a qualquer programa em qualquer horário e de pausar a transmissão. Vantagens também para os anunciantes: chance de se exibir para o mercado global ou para públicos segmentados, os moradores de determinado país ou até de determinada cidade, por exemplo. E vantagens para os produtores: alcance mundial, possibilidade de reexibição infinita de programas e conseqüente otimização de ganhos com anúncios e risco inexistente de pirataria, pelo menos por enquanto.
O sistema é imune a piratas, em tese, porque os usuários não conseguem gravar os programas exibidos, mas talvez seja questão de tempo até que um hacker quebre essa proteção.
O novo sistema já atraiu anunciantes de peso, entre eles a Nike, Intel, Microsoft, Visa, Coca Cola, Motorola e até o exército dos EUA.
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