A literatura, no Brasil, é coisa séria. Basta olhar qualquer
lista de livros mais vendidos para perceber: tem de tudo, menos obra de humor.
Qual o motivo para isso? Estudiosos, pesquisadores e escritores foram
entrevistados e a resposta está em uma ampla reportagem que, já no título,
desvenda o estado de espírito de nossos escritores: “De cenho franzido”. Por
que o humor da realidade não entra na ficção tupiniquim? O escritor e tradutor
Ernani S só tem uma opinião: “Acho que, em geral, as pessoas são bem-humoradas,
não só no Brasil. Basta conversar com qualquer uma num bar. O diabo é que, no
momento em que a pessoa pega uma caneta ou senta diante de um teclado, baixa um
santo tenebroso e ela já se imagina tomando chá na academia”.
A 31ª edição do jornal Cândido, editado pela Biblioteca
Pública do Paraná, traz ainda entrevista com José Luiz Passos e inéditos de
Miguel Sanches Neto, Mario Prata e Veronica Stigger.
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