O que João Rios e Fernanda Correa chamam de open media já está presente em nosso dia-a-dia. No mundo “moderno”, a informação transita rapidamente e ao mesmo tempo por vários veículos de comunicação. Rádio, TV, internet, celular, jornal e revista servem de fontes de informação, muitas vezes interagindo entre si.
Se o comportamento multimídia do consumidor exige uma nova postura no mercado publicitário, onde a audiência dita as regras, não é diferente com o profissional de jornalismo, responsável pela captação e veiculação de informações.
O mercado fica cada vez mais restrito para os chamados profissionais especializados em apenas um veículo de comunicação, como o profissional de rádio, de tv, de veículos impressos e, ao mesmo tempo, se abre para o profissional multimídia, tendência que se firma com o webjornalismo e a interatividade.
Hoje, não é raro o repórter escrever um texto para um veículo impresso e também para a web, adaptando-o com a utilização de hiperlinks, que remetem a textos complementares, foto, áudio e vídeo. Blogs de jornalistas se multiplicam, tornando-se, muitas vezes, fontes para outros profissionais da área, e praticamente todos os grandes veículos impressos já possuem suas versões on-line.
A open media, ou a comunicação aberta, abrangente, não é uma tendência do futuro, mas do presente. Não é um campo que se abrirá, mas que se ressente da falta de profissionais.
Um comentário:
Muito bem! Pelo visto já está dominando as ferramentas !!
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